_Micaela_
... Dia seguinte ...
Entro no quarto da Ângela e me encosto no batente da porta, olhando para ela vestindo minha camisa. Sorrio de lado, admiro a sua beleza com a minha camisa.
Ângela tinha acabado de sair do banho enquanto eu estava preparando um café da manhã pra ela. Eu estava preocupada com ela, porque acordou resmungando de dores na vagina e na cintura, incluindo o bico do peito.
Por um momento, gostei de saber que fui eu que fiz isso e sempre vou fazer, mas depois a preocupação bateu quando vi como as marcas vermelhas estavam.
Por isso, sempre pego leve na hora do sexo, porque sei que a pele dela e sensível, boa para marcar, mas depois fica muito vermelha e dolorida.
— Tem certeza que você está bem, princesa? — Pergunto, mostrando a ela que estava a observando — Posso ir na farmácia da esquina para comprar uma pomada — Vou até ela que me olha neutra.
Ângela de antes, estaria me olhando rígida e fria. Hoje eu consegui acalmar e conquistar a fera.
-— Eu estou bem, não precisa ficar assim — Diz se virando pra mim — Eu gosto de quando você se solta mais, Mica — Abraça meu pescoço.
— Mas olha o resultado — Respondo, segurando levemente a cintura dela.
— Tudo bem, já passei pomada — Responde — Eu quero que você se solte — Sussurra.
Trinco meu maxilar olhando para os olhos dela. Me soltar significa marcar de um jeito 365 dias e cinquenta tons de cinza misturados.
— Vou pensar no seu caso — Respondo, sei que ela vai ficar falando se eu disser não, mesmo querendo falar sim.
— Então vai pra faculdade, já está atrasada pro primeiro período — Diz, me dando um selinho.
— Okay — Respondo — Tem café na mesa, vou te buscar hoje e leva roupa — Digo, dando uma um selinho demorado nela.
— Tenho escolha? — Diz sorrindo de lado, sem me soltar.
— Não — Falo séria, descendo meu rosto para o pescoço dela, perto do colar dela, dou um chupão e depois um beijo encima da marca.
— Mania de ficar marcando meu pescoço — Resmunga — Não se atrase, odeio atrasos — Diz por fim, me fazendo confirmar.
— Até daqui a pouco, minha princesa — Digo, sorrindo de lado.
— Até — Responde me dando mais um selinho e depois me solta.
Me afasto dela suspirando, querendo o corpo dela comigo de novo, mas eu apenas me viro, fechando a cara e saindo do quarto, logo depois da garagem dela.
Alguns minutos depois, estou entrando na faculdade com as mãos nos bolsos da calça, de cara fechada e olhando para todos os lados.
Bato na porta da sala do meu curso e entro, vendo minha professora de português e prima do meu pai.
— Desculpe — Falo e ela acena, mandando eu sentar.

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𝐃𝐨𝐦𝐢𝐧𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐌𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐞𝐬𝐬𝐨𝐫𝐚 (Pausada)
General FictionAqui vou contar para vocês a história um pouco excitante de duas mulheres, tendo dois lados da história para observar, duas vidas, dois lados opostos. De um lado, temos nossa rigorosa, estressada, fechada, sedutora Ângela Miller, sendo uma professor...