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_Ângela _

Um mês depois

A campainha tocou no momento que Micaela ia me chupar em cima do balcão da cozinha, era sábado e nós estávamos em casa descansando depois de um mês cheio.

Micaela tem ficado cada vez mais grudada em mim e eu nela.

— Deixa eu atender — Digo quando vejo a ereção na calça da Micaela.

Desço do balcão, me arrumo e vou atender a porta. Do lado de fora, tinha uma mulher com roupas chiques e um olhar severo, ela estava me encarando com desdém.

— Oi, no que posso ajudar? — Digo simpática.

A mulher me olha de cima a baixo.

— Você deve ser a empregada da Micaela, pode chamar ela? Eu vim falar com ela — A mulher exige.

— Ah, desculpa. Mas eu não sou empregada dela — Digo, logo sinto mãos na minha cintura.

A mulher me olha com nojo e depois olha para trás de mim com mais nojo ainda.

— O que tu quer aqui? — Micaela fala com a voz mais grave e séria do que o normal.

— É assim que você trata sua mãe, Micaela? Tenha respeito — A mulher diz rígida, olhando para Micaela como se ela fosse uma criança ainda.

Então esse deve ser a mãe de sangue da Micaela, a mulher que tinha meu ódio gratuito só de ouvir falar, agora olhando, meu ódio só piora.

— Que eu saiba, minha mãe está em casa com o meu pai — Micaela diz olhando a "mãe" friamente.

— Está falando daquela macaca que seu pai casou? — A mulher diz com desdém.

Micaela trinca o maxilar e eu fico séria.

— Eu vou falar somente uma vez, Amanda. Trate minha mãe com respeito, você não tem o direito de achar que pode alguma coisa, mas para nós, você é insignificante — Micaela diz fria com a voz calma e grave.

Em outras situações, minha calcinha estaria molhada.

— Ela não é sua... — Micaela interrompe ela.

— Fala o que tu quer logo, Amanda. Não tô com tempo pra você — Diz Mica impaciente e seca.

— Bem, estou precisando de ajuda — Ela diz com a voz um pouco mansa, mas com uma pitada de arrogância.

— Veio no lugar errado, do meu bolso, na minha casa e de mim você não tem nada — Micaela diz, ela me puxa levemente para dentro e fecha a porta com força na cara da "mãe" dela.

Olho para Mica, ela fecha os olhos e respira fundo.

— Ei... Eu sei que pode ser difícil, mas não se deixa abalar assim — Digo abraçando ela pela cintura — Eu não vou deixar ela chegar perto de você — Falo determinada, Mica solta uma risadinha rouca e afunda o rosto no meu pescoço, coloco as mãos nas minhas nádegas e fica assim.

— Obrigada, só você pode me acalmar — Ela diz baixinho.

— Prometi que cuidaria de você — Murmuro, dou um beijo no pescoço dela — Vamos acabar de fazer o almoço, estou com fome — Digo depois de alguns minutos em silêncio.

𝐃𝐨𝐦𝐢𝐧𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐌𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐞𝐬𝐬𝐨𝐫𝐚 (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora