Todos os dias
Em cada segundo desta vida
Eu sinto, está tudo desmoronando
Eu estou caindo,
Em meu silêncio escondo gritos
Talvez esse não seja um dia tão ruim
Talvez eu possa continuar
Talvez eu possa me adaptar
Talvez…
Sempre fugindo dessa realidade
Escondido, colecionando peças para o castelo
Mas uma única brisa… seria o suficiente
Para desmoroná-lo
O vazio chove sobre meus ombros
O céu que sempre foi meu
Perdido em meio a multidão,
Me anestesiando, em apatia
Sou mais um entre tantos
Que não pertencem a lugar nenhum
Eles dizem que escutam
Eles dizem que entendem
Mas seus olhos mentem
Porque eu não vejo sombras neles
Estamos sozinhos
Estamos frustrados
Eu estou sangrando cada falha
Eu não posso me reconhecer
Eu não posso me encaixar
Estou queimando em minhas próprias cicatrizes
Mas…talvez eu possa mudar
Talvez eu possa superar
Talvez eu possa me ajustar…
Não, não, NÃO!
Quebrarei em mil pedaços,
Sangrarei uma inundação
Mas eu não dobrarei os meus joelhos outra vez
O destino que carboniza o meu suor
É o mesmo contra o qual meu coração vazio pulsa
Esmague meu corpo
Mas você não tocará o meu espírito
Resistindo… filho da puta
Como o amaldiçoado
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Kage To Hikari - O Sopro Poeta
PoetryO vento sopra, carregando vida e morte. Um olhar, capturando diferentes realidades, conectadas pela linha invisível do acaso, glória e tragédia, dançando sob um mesmo som... a canção do universo.
