Ao amor
Ao ódio que me corrompe
Dedico todas as noites sob este maldito inferno no qual sou prisioneiro
Enquanto houver fôlego
Enquanto houver loucura
Eu marcharei de encontro a tragédia para a qual sempre estive destinado
Porque este é o mundo, onde a justiça injustiça, e a inocência vitimiza
Enfrentá-lo, mudá-lo… é guerra, guerra, é tragédia
Guerra para uns, guerra para muitos, guerra para todos
Que amam, essas ditas verdades
E como inimigo, antinatural
Forço o caminho,
Ante o que sou, em essência
Não, já não existe mais um sonho
Estou acorrentado ao peso da realidade
Duro como a sede que me parte em pedaços
Por que há luz, por que há esperança?
Se tudo o que temos é uma noite sem estrelas
E todo esse sangue, todo esse suor…
Minhas ilusões confortarão minha estrada?
Toda essa dor, toda essa angústia
Raízes que tocam o coração da morte
Então beije-me, oh, sombra
Dance outra vez
Para que eu mergulhe na beleza… das pétalas que caem
E erga-me, em significado
Meus ossos, cansados
Incendeiam o fogo
Ainda que miserável,
Terrivelmente pecador
Minhas veias,
Queimam em sustento
Que seja letal… ou ideal
Além
Do mais fundo
Do mais alto
Lágrimas e brilho
Nos olhos da perseverança
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Kage To Hikari - O Sopro Poeta
PoesiaO vento sopra, carregando vida e morte. Um olhar, capturando diferentes realidades, conectadas pela linha invisível do acaso, glória e tragédia, dançando sob um mesmo som... a canção do universo.