Lapsos,
São os resquício de lucidez
Com os quais me dou,
Por vivo...Também são,
Amargos,
A tragédia da qual se origina
A minha loucuraAfinal, quem suporta sanidade
Quando tudo o que há, é desastreDesato o nó da garganta,
Dou vida ao drama
Em canto desafinado, mas esbelto
Que dedico a ti, minha estranha dama, tão plena e bela
Minha deusa, pálida
De olhos negros e sorriso serenoEm teu amor, me embrigo
Em beleza e prazer
Enquanto trago a fumaça,
Destes cigarros apaixonadosEntão, se expande
O coração pulsante
Como é doce, e alcoólico
Selvagem e tão, tão belo
O teu vinho negro,
Escalndando em sentido
O mesmo vinho, que derramo em meu ser
O qual me preenche, com teu serEla me toma para dançar,
Eu beijo a mão
Deslizo em seu corpo,
Alegre, na fartura do seu risoMeus são seus prazeres,
Teu, meu destino
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Kage To Hikari - O Sopro Poeta
PoetryO vento sopra, carregando vida e morte. Um olhar, capturando diferentes realidades, conectadas pela linha invisível do acaso, glória e tragédia, dançando sob um mesmo som... a canção do universo.