Verena Price era uma aluna quieta e exemplar, com poucos amigos, entretanto, ela sempre esteve de olho em um veterano, três anos mais velho do que ela, ele era um jogador de basquete, conhecido por sua habilidade e beleza. Zaiden Bradford virou um o...
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os demôniosrolam os dados, os anjosreviram os olhos.
– Cruel Summer - Taylor Swift
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Estávamos isolados. Sozinhos.
E eu já não sabia mais onde me tinha metido, o que eu estava fazendo. Eu não esperava que nada disso aconteceria, mas é o que Zaiden faz. Ele é imprevisível, e o pior é que consegue mudar todos os seus planejamentos do dia sem esforço algum.
E eu não fui exceção, não cheguei nem perto de ser algo do tipo.
Uma hora, eu estava prestes a me apresentar, e na outra, estava rezando numa igreja em ruínas, ensinando à alguém o Pai-Nosso, e agora... E agora eu estava em uma maldita cova, com aproximadamente dois metros de profundidade.
Deixada para morrer. Que piada.
Meus braços ardiam do esforço que fiz para sair do túmulo à alguns minutos atrás, mas não recorri a gritar, não seria muito discreto... e eu não preciso. Não precisava deles.
Eu estava com sede e a poeira da terra coçava meu nariz, ameaçando a espirrar em qualquer momento. Minhas costas doíam pelo choque que tive contra a sepultura quando caí. "Caí".
Por Deus, só vi um vulto pular para dentro do buraco recém-escavado. - Pelo menos, é o que eu acho. - Assim que a figura aterrissou, meu corpo retesou e me virei para ver quem era. Não pensei muito quando acertei meu punho em seu rosto, ouvindo um grunhido ressoar do homem acompanhado com xingamento murmurados.
Eu não me arrependeria. Pode ser um louco; um estranho que me assustou; um adolescente nem um pouco sóbrio, querendo algo comigo; ou Zaiden. Ambos mereciam um soco.
Estava furiosa, porque Zaiden sumiu, falando que tinha deixado a chave com um amigo, e que logo voltaria para me levar para casa. E do nada, alguém me agarrou pelos pés e braços, me jogando aqui.
Eu tinha gritado e esperneado para pararem e me soltarem, mas nenhum dos garotos ouviram. Foda-se! Odeio homens. São inconsequentes e sem maturidade alguma, fazem o que bem-querem sem sequelas, e não se esforçam para reverter os próprios erros. Como bebês, o que mudava era só o tamanho.
Arquejei, o ar dos meus pulmões saindo quando o garoto se revelou, com um sorriso presunçoso
Eros estava à minha frente, com a mão sobre o rosto onde o acertei sem piedade.
— Belo soco, meu bem. — Ele riu com sarcasmo, revelando só uma covinha profunda ao lado de sua boca.
Engoli a seco, observando-o com cautela, de cima a baixo. Seus cabelos pretos me lembravam Zaiden, mas Eros tem os olhos cinzentos como um carro de carbono ou a fumaça saindo de uma chaminé.
