A chuva alagava as cidades e a terra deslizava junto com as árvores. Sob o solo, o que antes estava escondido, revelou-se. Outras coisas foram enterradas no seu lugar.
Num segundo para o outro, o vento ficou mais forte, mais imprevisível. Um tornado sugava as florestas para o seu interior, fazendo desaparecer tudo consigo em meio aos fogo que começou nas árvores.
Outros tornados se seguiram, era a personificação do caos aos olhos dos shinobi que foram levados a quilômetros de distância do centro. Sendo um brilho azul a única coisa reconhecível, os pedregulhos enormes e a poeira que a queda das montanhas causou foi o que deu fim aos tornados que haviam puxado as nuvens carregadas de chuva para si.
A trovoada permaneceu como um mau presságio para os desentendidos.
O único homem que havia permanecido desde o início amaldiçoava veemente o ocorrido.
Num novo lugar, onde um céu claro e um céu escuro coexistiam na mesma hora, patas roxas andavam pelas rochas que direcionavam para uma construção abismal. A cada passo, as patas iam aumentando de tamanho ao ponto do tamanho da raposa competir com o de uma montanha.
A paisagem tornou-se surreal.
A grande raposa parecia comum dentro da construção, um templo, podia-se adivinhar. Ao cessar dos passos, a raposa pousou o humano sobre uma enorme almofada roxa ameixa, repleta de fios dourados.
Ao redor do humano, correntes de vento tomavam colorações diversas enquanto o serpenteavam vigorosamente.
Entretanto o tempo foi-se passando. Acima da cabeça do homem, o céu era aberto. Um céu roxo havia-se estabelecido por todo o horizonte. Uns olhos vagavam pelo local, eles diziam que ele devia levantar-se e voltar para os seus genin, diziam que não podia sucumbir ao conforto que sentia. Nisso ele era bom, bastou lembrar-se da segurança dos seus genin. Eles deveriam estar numa missão que ele havia forjado, e ele devia voltar para eles o quanto antes. Não os abandonaria. Os seus olhos encontraram uma pelagem roxa familiar ao se virar.
- Asami, certo? - não querendo mais que o seu corpo sucumbisse ao cansaço, ele saltou toda a distancia até ao chão, era longo. Com passos preguiçosos, Kakashi aproximou-se da massa peluda encolhida.
- Kakashi. - cumprimentou Asami, dando um sorriso que Kakashi havia estudado por um longo tempo.
- Olha só como estás crescida. - Kakashi mostrou uma surpresa nada impressionável. - Os seres do mundo da convocação são extraordinárias. - Kakashi olhou à volta, aquela era a residência dos Kitsune. A sua voz monótona parecia continuar a ecoar pelas paredes do templo.
- Saudades, canino? - perguntou a Kitsune.
- Maa... Está mais vazio que na época que a irmã Kushina me trouxe aqui. - Kakashi coçava a bochecha sobre a máscara. - Creio que tenho de conter a curiosidade e voltar para os meus alunos. Preciso voltar. - ele voltou o olhar para Asami. Foi quanto notou que Asami ganhou uma nova cauda e novas tatuagens. - Oh, e parabéns pela nova cauda. - Kakashi parabenizou de olhos fechados, contente.
Espreguiçando-se, a grande raposa bufou.
- Vocês humanos não sabem apreciar o sossego. - reclamou Asami, puxando uma das suas caudas na frente do homem, que a olhou curioso. - Aqui está, tudo o que havia naquele lugar.
Pegando no pergaminho, mais uma vez o platinado guardou no selo no seu pulso.
- Obrigada, mais uma vez.
- Não me lembro do primeiro agradecimento, aquele em que eu te trouxe aqui para ser curado. - ela abriu um sorriso afiado, os seus caninos ameaçadores perfeitamente alinhados.
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Flor de Cerejeira entre monstros (Sakura Haruno)
Fanfic- Sakura Haruno; - 12 anos; - Genin; (recém saída da academia) - Afiliação: equipa 7; Sensei jounin: Kakashi Hatake; Aptidão: controlo de chakra, genjutsu e proeza em força física. Kakashi Hatake andava em direção ao seu recém adquirido apartamento...