𝘽𝙍𝙀𝘼𝙏𝙃 | Num mundo desesperançoso e fatal, a esperança é capaz de se reerguer? Você manteria sua fé inabalável ou aceitaria que não há salvação a se prender? Você descansaria abaixo do solo, sem temer que sua bolha estoure, ou, morreria lutand...
ㅤㅤㅤㅤO céu na superfície é inteiramente escuro. As vezes, cinza. ㅤㅤㅤㅤOs mais velhos dizem que era azul de dia, e de noite, escuro. Mas, com pontas brilhantes chamadas estrelas. ㅤㅤㅤㅤAlguns desses pontos jazia de estrelas mortas, mas, sua luz continuava radiante. ㅤㅤㅤㅤPergunto-me, o que havia entre elas e aquela escuridão? ㅤㅤㅤㅤSe eu pudesse ver hoje em dia, poderia dizer que não passam de milhões de olhos nos encarando. ㅤㅤㅤㅤCom algo ainda mais magnífico além do breu.
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ㅤㅤ- Não acredito que finalmente vamos à capital! - disse Isla, demasiadamente empolgada, enquanto arruma suas coisas. - Eles têm um mercado gigante! Cheio de coisas da pré-guerra! Eu quero comprar um ursinho! Na verdade, panelas e vasilhas, estamos com poucas... - disse, parando para pensar por um instante. - Não não, eu quero uma fotografia nossa!
ㅤㅤ- Você tá bem animada. - disse, passando a mão na cabeça da menor, com carinho. Sua expressão emite saliência pelo aconchego, e, encoste-a em seu torso. - Podemos ver tudo ao nosso alcance.
ㅤㅤA esposa se sente satisfeita e contente.
ㅤㅤ- E você sabe que não pode carregar tanto peso, né? - lembrou, levantando a camisa para conferir o ferimento do abdômen. - Parece estar cicatrizando, deve estar. Dói ainda? - pressionou a região do ferimento, sob o curativo, com pouca força.
ㅤㅤKhol'on apenas suspira, rapidamente.
ㅤㅤ- Não muito... - respondeu, tentando se fazer de forte em frente à sua amada.
ㅤㅤ- Vai melhorar, você é forte. - disse, pousando os braços sob os ombros dele, presenteando-o com um beijo antes de voltar aos afazeres.
ㅤㅤEm poucas horas, irão embarcar no trem que vai direto à capital. Não estão levando tudo, claro. Apenas o que vão precisar.
ㅤㅤ- Meu pai te disse sobre começarmos a morar lá, não é? - relembrou ela, enquanto dobra as roupas.
ㅤㅤ- ... falou. - responde, não querendo conversar tanto sobre o assunto. - Ainda é muito cedo para isso, Isla. Precisemos dar nosso melhor nas forças especiais para ajudar mais gente.
ㅤㅤ- É... eu sei, meu amor. - pausou para arrumar o rabo de cavalo. - Mas, uma hora temos que sossegar, né? E também... expandir um pouco a família... não é? - disse, sorrindo envergonhada.
ㅤㅤA ideia agrada os dois. Porém, o tanto de radiação que os seus corpos já absorveram é preocupante.
ㅤㅤ- Um dia... - afirmou, convencido pelos sonhos carinhosos de sua mulher. - Até lá, devemos dar nosso melhor para deixar o mundo mais habitável para ele ou ela que vier. - sorriu também.
ㅤㅤ- É... - parou um pouco para imaginar, antes de continuar. Repentinamente, muda de assunto. — Caramba, amor! Eu achei aquela jaqueta de couro que você me deu no nosso primeiro encontro! - abraçou a peça de roupa. - Ah...! continua tão cheirosa! Olhe!
ㅤㅤUm casaco de pele, preto. Era de seu pai. Deu a Isla na época do quase namoro. Inegavelmente, ela ama esse casaco.
ㅤㅤ- Sério? Voc-
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