Deitados na cama dele ficamos em silêncio, apenas nos olhando e sorrindo.
- Te amo tanto...
- Eu sei disso - ele retrucou com um sorriso.
Fechei os olhos e selei nossos lábios. Não queria mais esconder meu amor por ele, queria gritar bem alto o quanto eu o amava.
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Acordei abraçado a Taeil e sorri aliviado, tinha medo que a noite anterior tivesse sido apenas um sonho.
- Tae... - sussurrei em seu ouvido.
- Hum.
- Vamos lá embaixo?
O menor sentou e me olhou espantado.
- Mas estão todos lá.
- Eu sei.
- E você quer descer junto comigo?
- De mãos dadas... - sorri e me levantei.
- M-mas...
- Sem mas, apenas confie em mim.
Ele se levantou e ambos nos arrumamos. Abri a porta do quarto e dei passagem para Taeil passar. Paramos no começo da escada e ele olhou para mim, sorri e peguei firme em sua mão, entrelaçando nossos dedos.
- Pronto?
- Não... - respondeu incerto.
- Mas vamos assim mesmo.
Comecei a descer as escadas e puxei o menor que estava com medo. Passamos pelo pequeno corredor e paramos a alguns centímetros da porta da cozinha, me virei de frente para ele e lhe dei um selinho.
- Fique calmo. - falei o puxando cozinha adentro.
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- E NÃO VOLTE MAIS!
Fui jogado pela porta da frente da casa chorando, minha camiseta estava rasgada e havia deixado um de meus tênis para trás. Andei rapidamente pela calçada enquanto sentia meu corpo cansado quase cair no chão. Estava triste e cansado, chorava desesperado, meu coração gritava de dor.
Ao contrário do que pensei, os outros meninos aceitaram nossa relação, até mesmo Jaehyo concordou depois de um tempo. Ficaram espantados no começo mas logo se acostumaram com a ideia e até apoiaram. Mas nem tudo é como a gente quer...
Eles concordaram, mas teríamos que falar ao nosso empresário, ficamos com medo mas era a única opção. Pedimos para que ele viesse na casa e este chegou cerca de meia hora depois.
Conversamos e eu tentei ser direto. Falei que eu amava o Taeil e que estávamos juntos há algum tempo escondido. Ele ouviu tudo sem me interromper, e eu achei que ele aceitaria... mas não. Ele falou que teríamos que acabar com essa "palhaçada" e nos distanciar, acabei me exaltando ao discordar e Taeil chorou muito. Brigamos e ele me expulsou, pegou meu braço e ia me puxando para fora quando Taeil segurou minha blusa com força implorando para que não fizesse aquilo, ele empurrou Taeil e eu acabei tropeçando quando ele me jogou porta afora.
Agora eu estava ali, acabado, sozinho, andando pelas ruas de Seoul enquanto todos me olhavam. Cheguei numa praça e sentei num banco de madeira que estava ali, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Tae.
"Te amo, nunca se esqueça disso..."
Guardei o celular sem esperar por uma resposta, apenas queria poder ficar com ele.
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Taeil P.O.V ~on
- Não faz isso! DEIXA ELE! - gritava em meios aos soluços quando Zico foi jogado para a rua - DEIXA ELE...!
Nunca havia sofrido tanto, acreditei que podíamos ter um futuro. Eu e ele. Mas nada estava dando certo, não queriam nós juntos.
Corri para meu quarto sem ouvir nada que me diziam, tranquei a porta e corri para a janela, havia uma escada para emergências e eu a desci devagar para não fazer barulho. Fui para a rua e tentei avistar Zico em algum lugar mas não conseguia o achar. Comecei a andar pela rua secando o rosto toda hora por causa das lágrimas que insistiam em cair. Procurei ele durante duas horas até sentir minha esperança ir diminuindo. Sentei no chão frio da calçada enquanto algumas pessoas desviavam de mim. Eu o havia perdido?
Taeil P.O.V ~off
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Narrador ~on
Em cima da cama de Taeil, seu celular vibrou ás 17:43, era uma mensagem de Zico dizendo que o amava. Mas ele não veria aquela mensagem tão cedo...
Narrador ~off
