Minha Cor Favorita É Verde - Hadeficent

⋆.˚✮ Capítulo 1 ✮˚.⋆.

                        ‧₊˚✧Hades✧˚₊‧.

Estava em meu palácio no Submundo, desfrutando da minha conquista. Tinha acabado de roubar os dois artefatos mais importantes dos deuses: o raio-mestre de Zeus e o tridente de Poseidon.

Provavelmente eles iriam ficar bravos, muito bravos. Mas fazer o que. É inevitável. Além de que, eles nunca fizeram alguma punição realmente severa quando eu fazia algo que os irritava.

Brincava com meu cachorro, Cerberus, sentado no chão.

— Eu sei que eles vão ficar bravos. Mas fazer o que. Eu já fiz tantas coisas! Até parece que eles vão se importar com isso. — Uma das cabeças dele me lambeu. — Para com isso, garoto! — Eu ri.

— Hades! — Uma voz feminina, a qual eu já conhecia ecoou pelo vasto submundo.

Claro! Atena. A chata sabe-tudo, filhinha do papai Zeus. Provavelmente estaria aqui para algo que tenha haver com o mesmo.

— Então, garoto. Tô indo lá. Me deseje sorte. — Cerberus me deu uma última lambida e eu me levantei.

Caminhei até a entrada do meu palácio, e lá a avistei.

— O que vossa senhoria quer do tão fantástico rei desse magnífico mundo? — Disse em tom sarcástico enquanto descia as escadas.

— Você sabe muito bem o que eu tô fazendo aqui! Você vem comigo, garoto! — Ela me puxou pelo braço.

Nós caminhamos até a entrada do Olimpo. Eu subi as escadas, e lá estava ele. Zeus. Em seu trono. Com um olhar irritado, provavelmente pensando em como me puniria. Quando nos viu, ele se levantou e veio ansiosamente em nossa direção.

— Onde está, Atena?! Onde está?! — Ele dizia com ansiedade.

— Não sei. Ele não falou nada no caminho. — Atena respondia.

—Ah... Pivete... Onde está?! — Ele olhava fundo em meus olhos.

— Onde está o que, maninho? — Perguntei sarcasticamente, pois sabia exatamente o que ele queria.

— Cadê. O. Meu. Raio. — Zeus disse, pausadamente.

— E o meu tridente. — Poseidon completou.

— E o tridente do Poseidon. — Zeus repetiu.

— Adivinha. — Eu disse ainda com o ar sarcástico em meus olhos.

— Ah! Você é um eterno adolescente, Hades! Me diz logo! Antes que eu acabe com você!

— Em meu palácio, na sala principal. — Disse, ainda sem desmanchar o sorriso.

— Atena, vai buscar! Enquanto isso... Irei pensar no que fazer com você...

— Pai! — Ares fala, aparecendo junto com Hera do outro lado da sala.

— Péssima hora para você aparecer, Ares. — Zeus disse andando de um lado para o outro.

— Não que eu seja fofoqueiro... Mas eu ouvi a conversa de vocês... — Zeus olhou diretamente para ele. — E... Eu tenho uma ideia do que fazer... Com esse daí. — Zeus se aproximou dele e os dois conversaram.

                                 ★

— Perfeito! Finalmente uma coisa útil, Ares! — Zeus se aproximou de mim. — Já sei o que fazer com você...

— E o que seria? — Perguntei.

Não deveria ser tão ruim... Ele nunca tinha feito algo realmente severo comigo.

— Você irá para a Merlin Academy. — Ele respondeu.

— E o que seria isso? — Perguntei, curioso.

— É uma escola. — Poseidon se levantou de seu trono. — Para mortais.

— O que? Eu não vou pra isso! Eu sou um deus!

— Pensasse nisso antes. Agora vai arrumar suas coisas. Que eu vou dar um jeito de contatar o diretor dessa escola.

                                  ★

Eu desci até o Submundo, irritado. Fui até o meu palácio pegar as coisas mais importantes para levar para essa maldita escolinha que Zeus quer me levar — Algumas roupas, principalmente jaquetas de couro, meu elmo da invisibilidade e uma brasa de poder.

                                ★

Mais tarde, naquele mesmo dia.

Eu estava sentado em meu trono, encarando o chão, até que sinto alguém entrando em meu palácio.

— E agora? O que o raiozinho dos céus quer comigo? — Perguntei, mas sem me virar para ele.

— Tudo resolvido. Você irá amanhã para a escola. Espero que assim aprenda um pouco de dignidade — Zeus me respondeu — Pode aproveitar agora o seu... Lugarzinho que você chama de reino.

Eu estalei os dedos, fazendo dois esqueletos aparecerem, assustando-o.

— Xingue meu Submundo de novo que eu te mostro o verdadeiro poder do meu reino. — Disse na maior calmaria.

— Eu já estou indo! — Com essa última frase, ele se foi.