Capítulo 10

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NOTAS INICIAIS

Dia de folga é dia de: CAPÍTULO NOVO!

Só conseguir vir agora porque eu estava passando mal, gente.

Um calor infernal aqui em Goiânia, tá dando pra sobreviver, não.

Mas vamo que vamo!













— Obrigado por se encontrar comigo.

Sasuke não queria, mas tinha que agradecer àquele homem. Querendo ou não, ele estava disposto a ajudá-lo, mesmo sem conhecê-lo. O CEO da Serenity parecia ser uma pessoa humilde, apesar de suas vestimentas caras. Ele tinha os mesmos cabelos e olhos de Kenshin, a serenidade também. Se surpreendeu, tinha que admitir que não foi assim que o imaginou, principalmente ao saber que ele não queria ver o próprio filho. Ainda que compreendesse um pouco, afinal, querendo ou não, ele tinha motivos para acreditar que aquela criança não era sua. Kakashi descobriu que ele namorou a mãe de Kenshin por um ano, e dias depois de descobrir que ela o traía, ela contou que estava grávida. Ele não acreditou que o filho era dele e a abandonou. Não quis saber dela ou da criança. Meses depois, ela apareceu contando que tinha desistido de ser mãe, mas não quis saber o que ela fez, só seguiu com sua vida. Ela não era mais nada dele. Mas a irmã dele foi atrás da criança. Mesmo que ele insistisse que o menino não era dele, ela se negava a acreditar nisso por causa da insistência de sua antiga cunhada em dizer que ele era sim o pai. E então anos depois a verdade veio à tona. Kakashi pediu para que ele fizesse um teste de DNA. Sasuke deu um jeito de pegar a escova de dente do filho e levou à clínica. Dias depois, o resultado: positivo.

— Eu soube que Akemi está dando problemas.

— Ela quer a guarda de Kenshin.

— Não me surpreenderia se ela pedisse uma grana para você e sua esposa. Ela sempre foi uma vigarista. Deu o filho depois que o golpe dela não deu certo, e agora que sabe que ele está com uma família rica, quer ele de volta, como se não tivesse feito a imundice de abandoná-lo.

Sasuke tinha asco só de escutar aquelas palavras. Cada dia que se passava, odiava mais aquela mulher, se é que era possível odiar tanto alguém.

— Eu preciso saber mais coisas sobre ela.

— Ela é órfã de mãe e pai. Uns amigos do meu pai a criou então nós crescemos juntos. Namorei ela por quase um ano, e de repente descobri que ela não prestava. Ela estava me traindo. Não que eu fosse me casar com ela. Nunca pensei em casamento. Mas gostava de estar com ela. Até descobrir o que ela queria de verdade. Ter uma vida boa, como ela nunca teve antes. Quando ela contou que estava grávida... eu já sabia que ela me traía, então terminei tudo. Não a vi mais até ela aparecer na minha porta, se fazendo de vítima para a minha irmã.

— O que ela disse sobre Kenshin?

— Que não conseguia ser mãe solo. Que estava com medo e por isso deu ele para a adoção. – Soltou uma risada debochada. – Dias depois eu descobri que ela tinha abandonado ele, não dado para a adoção. Uma amiga dela me confidenciou isso. Contei a minha irmã e ela insistiu em buscar pela criança. Ela acreditava que era meu filho.

Os Gêmeos PerfeitosOnde histórias criam vida. Descubra agora