Os Gêmeos Perfeitos

Capítulo 17

NOTAS INICIAIS

Assim como eu prometi, aqui estou eu com mais uma atualização.

Preparados?

Momento em família para vocês, sei que estão precisando depois da bomba que é ver Kenshin tendo de lidar com a cascavel da Akemi. 

Sakura tocava a barriga avantajada enquanto fazia um chá. Sabia que a única coisa que a faria relaxar, seria aquele chá. E como os trigêmeos tinham caído no sono, ela se deu ao luxo de preparar uma xícara e se sentar no sofá a espera de seu marido e filho. O do meio, no caso. Não estava preocupada, só muito curiosa. O que os dois estariam fazendo até aquela hora fora de casa? Não que fosse assim tão tarde. A verdade era que não passava das sete da noite. Mesmo assim, ela queria ambos em casa, principalmente para aplacar sua curiosidade.

— Mamãe?

Sakura se virou para o garotinho na porta da sala.

— Ainda acordada?

— É claro, eu estava esperando meus garotos.

Sasuke se aproximou e a beijou nos lábios suavemente.

— Demoramos, mas foi por uma boa causa.

— Nós fomos alegrar algumas crianças.

Sakura franziu o cenho, mas compreendeu assim que a explicação veio de seu garotinho, o que a deixou emocionada e muito orgulhosa, principalmente quando a ideia tinha sido toda dele.

— Acho que me tornei um benfeitor para eles.

Ela sorriu.

— Kenshin fez amizade com uma garotinha muito amável.

— Ela tem sete anos e perdeu os pais há um ano. Em um acidente.

— Que triste.

— Ela é como eu era. Tímida. E não consegue se enturmar. Achei que poderia fazer companhia a ela pelo tempo que estive lá.

— E ela confiou nele e se abriu com ele como nunca fez antes.

— Isso é incrível, querido.

— Nós podíamos fazer isso mais vezes. Visitar as crianças, levar brinquedos e outras coisas que elas precisam... e fazer companhia. Elas precisam muito.

O casal trocou um olhar e um sorriso.

— Já ouvi falar em festas beneficentes. Seria legal.

Sakura se aproximou do filho e o beijou na bochecha.

— Meu amor, eu tenho muito orgulho de você, sabia?

O garoto constrangeu.

— Você é muito especial.

— Eu sou uma pessoa como qualquer outra.

— Isso não é verdade. Não é qualquer pessoa que pensaria como você. Ou que teria os mesmos sentimentos que você.