Love Online. [Faye e Yoko]

Pingos nos I's. [DR/Boiolagem e Hot.]

Pov Faye.

A voracidade com a qual Yoko me atacou pegou-me tão desprevenida que nem sequer consegui resistir e sendo sincera: Eu não iria jamais rejeitar uma investida da pequena mulher furiosa.
Sua boca macia e quente em meu pescoço e seios me faziam gemer alto e sem pudor, sem me preocupar se algum vizinho iria ouvir, meu cérebro estava focado somente no prazer indescritível de tê-la me devorando inteira, ela parecia querer deixar marcas de propósito, enquanto mordia e sugava cada um dos meus seios, o que me fez fechar os olhos em puro deleite.

Um fato inédito, já que eu jamais havia me deixado ser dominada assim por nenhuma mulher, mesmo quando jovem, sempre fui ativa e aquela pequena garota agora me tinha amarrada, amordaçada com sua calcinha de renda, que exalava seu cheiro doce, me impedindo de gemer e xingar quando sua boca quente e dedos finalmente chegaram onde eu mais estava necessitada dela.

Apesar de ouvir o que dizia e sentir em seu toque que estava tentando me punir, não lutei contra, só a deixei descarregar toda a sua frustração em meu corpo, aproveitando o prazer que me fazia ficar com as pernas trêmulas e a visão borrada.

O orgasmo foi tão violento e inesperado que meu rosto foi de encontro ao estofado, onde fiquei por alguns segundos, buscando recuperar a respiração e consciência, até que suas palavras finalmente penetraram a névoa de prazer a qual me encontrava.

"Seu marido." ... Mas já era tarde demais quando consegui me ajeitar em uma postura sentada, Yoko havia sumido e o som de uma porta batendo soou alto no apartamento agora tranquilo.  [ Até quando ele não aparece no capítulo, tá fazendo raiva, macho chato do c*ralho.]

Um suspiro frustado saiu de meus lábios enquanto eu me sentava no sofá, tentando ajeitar minimamente minhas roupas, assim como meus pensamentos, para conversar com Yoko, era hora de "colocar os pingos nos i's.".
De forma um pouco incerta segui até onde achei que seria seu quarto e bati levemente na porta, mas sem resposta, o que tornou a batida mais áspera e forte, eu não iria desistir tão fácil assim.

— Abra a maldita porta, Yoko! — Ordenei com raiva, novamente batendo com força.

— Vá embora! — Sua resposta soou furiosa, porém triste, resignada.

— Nós precisamos conversar e eu não vou sair daqui até que você abra essa maldita porta ou irei derrubar ela. — Disse em tom de ameaça, mas a garota se manteve firme em não ceder.

[ Ok, chegamos em um ponto onde eu optei por colocar um pouco de romance/drama para as nossas meninas, mas confiem no processo, a baixaria vem daqui a pouquinho, elas só precisam de uma pequena DR agora.]

Lentamente meus joelhos cederam, o cansaço de todas as coisas que já tínhamos passado em tão pouco tempo, assim como o cansaço de sempre ser "perfeita", como minha mãe exigia, finalmente me fazendo desmoronar.
Encostei as costas na porta de madeira, as lágrimas silenciosas caindo por meu rosto... Uma coisa que eu havia aprendido em toda a minha vida: sempre chorar em silêncio.

Me permiti liberar todas as coisas que vinha reprimindo, não só nos últimos meses, mas o nó que sempre sentia em meu peito, mesmo enquanto sorria com elegância e cortesia, para todos, encenando meu papel de perfeição.

— Eu... Não tenho um marido... Ele me traiu. — Comecei lentamente, pingarreando para tentar me livrar da rouquidão em minha voz. — Na verdade eu nunca quis de fato me casar ou até ser médica... Mas meu futuro já estava planejado desde o segundo em que abri os olhos para esse mundo, minha mãe decidiu que não aceitaria nada menos que a perfeição.

Pausei por um segundo, relembrando de como eu sempre aguentei as demandas e exigências de minha mãe, assim como suas surras quando algo não lhe agradava, amadurecendo cedo demais, para proteger Sam, que nasceu com poucos anos de diferença de mim.
Se eu procurasse a fundo, não iria saber quem realmente sou, abaixo do molde onde Annika havia me engessado.