A uma distância segura do conflito de Donavari e Ortega, havia uma estranha nave em forma de Arraia camuflada nas nuvens.
Dentro da nave, humanos usando trajes prateados e capacetes mecânicos se moviam de um lado para o outro enquanto seguravam ferramentas mecânicas que brilhavam com uma luz azul clara.
Todos estavam ocupados lendo os dados capturados pelas lentes de analise otimizada.
Entre esses humanos havia um elfo.
Sua pele era clara e seus cabelos eram negros como a noite, a escuridão em seus olhos era profunda, apresentando todas as características de um Elfo de obsidiana, seu nome era Almira, um maquinista de energia de nivel:99.
Almira observava os pequenos artesões rúnicos correndo a sua volta, imersos nos dados de energia de ambos os combatentes, incapazes de aproveitar a beleza da batalha no horizonte.
A pequena cidade dos andes foi envolvida por uma poderosa barreira de girassóis, a barreira estava roubando o calor do sol e reunindo-o em larga escala para bloquear a chuva de espinhos de gelo de ortega.
Aqueles espinhos de gelo já exterminaram cidades inteiras por mero capricho em lune, qualquer pessoa que contrariasse o elfo temperamental seria alvo dessa arma que nem sequer era a maior característica daquele elfo, apenas uma das suas armas.
Ambos pareciam equilibrados, mas a realidade é que estavam preparando um ataque poderoso para concluir esse reencontro.
Ortega estava se aproximando do alcance necessário para usar seu dedo glacial enquanto Doravani estava reunindo parte da energia coletada do sol para converter em outro feitiço.
Os olhos de Almira brilharam com interesse, O elfo de Esmeralda havia melhorado absurdamente nos últimos 200 anos, ela melhorou em todos os aspectos e pela primeira vez estava conseguindo repelir com sucesso os espinhos de ortega.
No passado ela sempre perdia por uma pequena margem já que um ou dois espinhos passavam acarretando na morte de milhares.
Mas dessa vez sua melhora foi bem visível.
-Ela está chegando na fase final da sua pesquisa, quais os dados? - Ela perguntou a esses artesões.
Eles estavam longe de se tornarem maquinistas então precisavam de algum trabalho, ela vem recrutado e treinado esses humanos a muito tempo em sua cidade das maquinas, e eles ainda precisariam de um tempo para se tornarem maquinistas, mas ela tinha esperança de criar uma geração deles e tornar kaman uma potência.
Era uma pena que os humanos eram muito frágeis, a maioria deles não conseguia passar pela transição de fusão com seus circuitos rúnicos a taxa de mortalidade era muito alta, ela passou muitos anos desenvolvendo uma forma para essas criaturas frágeis e débeis conseguirem avançar.
-Doravani está usando 2% da energia absorvida por segundo e reunindo em um epicentro, os outros 98% está sendo usado para alimentar o feitiço de barreira, nesse ritmo as chances dela repelir o dedo glacial é de 48%- O relatório foi bem surpreendente.
A 200 anos era de 1%
-Vamos intervir? - Um artesão perguntou ao lado, enquanto Almira pensava.
-Não, apenas reúna os dados dos dois e atualize no banco de dados, seria ruim se maltra e lune descobrisse nosso sistema de camuflagem agora, eles usariam o golpe de estado para tentar pressionar kaman a "contribuir para a humanidade"- Kaman estava em um período crítico, não era hora de sair por aí levantando o queixo.
Por outro lado, reunir os dados dessas duas elfas pode ser útil em um combate inevitável no futuro.
Almira já havia desenvolvido armas para enfrentar esses dois elfos, coletar dados sobre eles era necessário para atualizar essas armas.
