Capítulo 237: Mudar 6.

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Doravani caminhava pelas ruas movimentadas da cidade dos andes.

O Cetro rúnico em suas mãos brilhava com um tom verde claro respondendo aos estímulos captados por sua detecção de energia, todas as mínimas flutuações eram detectadas pelo seu coração da mente, marcadas e visualizadas.

Fazendo com que nas profundezas da sua mente, uma impressão tridimensional perfeita dessa cidade começasse a aparecer, respondendo aos feitiços de mapeamento a sua disposição.

A superfície era repleta de prédios e pessoas, o subterrâneo repleto de tuneis e salas secretas o céu repleto de nuvens onde dois pontos de energia estavam próximos.

Eram dois objetos cilíndricos feitos de um material branco estava viajando a velocidade do som com o objetivo de se aproximar dessa pequena cidade, cada um desses objetos tinha em torno de 30 metros de comprimento.

Impressões rúnicas detalhadas estavam gravadas em sua superfície, mas seu maior perigo estava na matéria prima refinada, havia uma geada inacreditável emanando daquelas estruturas.

Se elas atingissem a cidade e se alojassem no solo como estacas elas congelariam tudo, qualquer coisa em contato com o solo viraria uma estatua de gelo em menos de 2 segundos em um raio de 200 quilômetros.

Ao identificar a fonte do primeiro problema Doravani ergueu seu cetro, seu coração da mente ressoando com todas as fontes de energia ao seu redor, enquanto sua memória buscava por um feitiço que possa ser usado.

Ela dedicou sua vida ao estudo da Magia Botânica, pesquisando inúmeras plantas e a formação básica da sua vida, era sua área de especialização a direção em que ela concentrou toda sua energia.

Os projeteis estavam ficando cada vez mais e mais próximos enquanto ela pacientemente reunia energia, o brilho verde no cetro em sua mão começou leve e imperceptível, mas em poucos segundos já havia atingido um pico de concentração absurda.

Quanto mais energia ela reunia, mais focada ela ficava e mais vulnerável ela se tornava, sua detecção de energia começou a encolher, tornando-se entorpecente e ao mesmo tempo frágil.

O Feitiço vital de Doravani se chamava semente de cristal, esse feitiço estava constantemente em estado de vegetativo e precisava evoluir para sua segunda forma para começar a ser útil onde era chamado de Plântula de cristal.

A plântula era apenas a segunda fase, era um embrião em desenvolvimento, dependendo de altas reservas de energia para crescer, tornando-se madura na sua terceira fase.

Arvore de cristal.

Após uma procura nos incontáveis grimorios em sua memória, ela encontrou um que se adaptava perfeitamente a situação, principalmente porque agora era meio dia em ponto, o horário perfeito para usar esse feitiço.

A energia reunida começou a se concentrar em seu corpo fazendo com que o brilho verde começasse a se elevar cada vez mais.

Na semente de cristal a imagem virtual de um Girassol apareceu, impresso com incontáveis e delicados fios de energia.

A semente começou a se incendiar com o fogo da natureza e começou a crescer, transformando-se em uma plântula.

A detecção de mana de Doravani ficou cada vez mais entorpecida nesse momento, pois ela precisaria de um foco absurdo para lançar esse feitiço, ela precisava garantir que as estruturas essenciais desse girassol estivessem intactas, com defeitos em medos de 90% do tecido ou eles não iriam suportar aquelas armas de extermínio.

A medida que a plântula se formava os cotilédones começaram a absorver a energia do mundo reservando-as como alimento, isso fez com que pequenos pontos de luz de diferentes origens começassem a se alinhar em direção a ela, vindo do solo, das plantas e etc.

Era Mitologica Parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora