𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐎: "𝐔𝐌𝐀 𝐌𝐈𝐓𝐎𝐋𝐎𝐆𝐈𝐀 𝐑𝐄𝐀𝐋"

1.7K 177 110
                                    

A água é a fonte de toda vida, o início de tudo e, por vezes, o seu fim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A água é a fonte de toda vida, o início de tudo e, por vezes, o seu fim. Tudo ao nosso redor - das plantas aos animais, e até nós mesmos - depende dela para crescer e prosperar. No entanto, onde a vida floresce, a morte também espreita. A água, com toda sua generosidade, traz consigo um equilíbrio natural, nutrindo a vida enquanto, silenciosamente, abre caminho para o inevitável fim.

O mar oferece, mas também toma de volta o que achar necessário. Quantos mistérios cercam a água? De onde veio? Por que é tão essencial? E o que a torna tão perigosa? Essas eram as perguntas que a família Stromborn se dedicava a entender. Lilia e Dom, os patriarcas da família, foram os primeiros a iniciar expedições em busca de respostas para esse enigma, explorando os segredos e a força da natureza.

Em meio daquela ambição, a palavra 𝐩𝐞𝐫𝐢𝐠𝐨 foram murmuradas, para a família.

Ainda assim, não escutaram aquela informação. Insistentes como eram, decidiram levar o seu primogênito. Seu nome, inspirado na arte da caça, foi escolhido pelos pais com um propósito claro: seguir os seus passos, assim caçar as verdades sobre a vida.

Era injusto confiarem esse trabalho a uma criança.

Os deuses os condenariam por isso até mesmo nos sete mares. Com apenas 8 anos - completados a mais de meses -, Hunter tinha que ter tamanha responsabilidade nas costas. Outras mães fariam com que suas crianças tivessem uma educação como todas as outras, para que prosperasse sobre todos.

Mas Lilia não, ela queria mostrar ao seu filho as maravilhas que o mar poderia transparecer e também encobrir.

E que lugar melhor para mostrar a beleza marinha do que a Grécia? Os olhos percorriam sobre a arquitetura, construída através de quartzo branco e cimento. As pilastras possuíam em sua base formato circular que se estendia aos céus. As pessoas que caminhavam pela estrada Athenas tiravam fotografias com suas câmeras retrô parecendo turistas de campo, assim como a família do pequeno Hunter. Moradores passeando com os animais à esquerda, enquanto na direita um casal com um bebê de colo na mesa de um café local, assoprando a fumaça de chá quente. Hunter gostou do lugar em que estava.

- Hunter! - sua mãe balbuciou, tão alto que retirou a atenção do menino, logo se virando para olhar a comandante - no qual foi apelido dado para sua cuidadora. O garoto de cabelos cacheados forçou um sorriso. - Não faça essa cara, seu pai estava falando com você - a mulher apontou com os olhos para o grande e robusto Dom, o padrasto do menino que o encarava com um grande sorriso.

- Desculpas, tio Dom. - o menino torceu a boca, voltando a se virar para as pilastras, o padrasto perdeu o brilho do sorriso ao escutar a palavra "tio", ser pronunciada. Lilia bufou, e tocou no ombro do filho que se virou. - O que foi mamãe?

- Não o chame de tio, pequeno - ela começou, o olhar de Hunter caiu sobre o maior que coçava a nuca. -, ele é o seu pai!

- Desculpa - o menino mordeu o beiço, segurando a palavra "tio", olhando para sua mãe com um olhar esperançoso. -, desculpa, pai. - virou o rosto, escutando sua mãe arfar aliviada. - Vai demorar pra gente ir ao mar?

Ψέματα: 𝐅𝐀𝐋𝐋𝐈𝐍𝐆 𝐁𝐄𝐇𝐈𝐍𝐃Onde histórias criam vida. Descubra agora