Quando Hunter Stromborn, filho de Apolo, vê sua chama ser apagada pelas águas violentas do deus dos mares, algo dentro dele começa a se romper, sufocado pelas ondas implacáveis de tragédias passadas.
De quebra, Percy Jackson, o herdeiro de Poseidon...
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O ENXERIDO QUE ME TIROU TUDO!
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Naquela manhã, o sol que iluminava o verde da grama estava mais forte. Percy se encontrava perdido com tamanhas informações dadas pelo garoto semideus chamado Luke Castellan, não passará nem uma semana desde a perca de sua mãe e sua intensa batalha contra o monstro de chifres, no qual havia arrancado um.
Não se passou um único momento em que Percy pensava nas palavras da mãe, a voz de Sally ecoava sobre a mente do mais novo, o último "eu te amo", dito por ela.
Mas o que acabará com aquela semana, foi o momento que o loiro havia descoberto sobre seu pai, Sally Jackson revelou que havia se comprometido com um deus, Percy em instantes reconheceu seu pai como Jesus? Não, seu pai não era o deus da bíblia, seria impossível, não sabia, sua mãe não revelou em nenhum instante quem seria seu pai, nem mesmo antes de... Bom, vocês sabem.
Sem ao menos ligar, era apresentado ao pequeno garoto de língua afiada o local em que residia, conhecido como acampamento meio-sangue, o lar para aquela que são concebidos através de um relação entre um mortal e um ser divino. Seres esse que a dias atrás o menino não acreditará que poderiam existir, como poderia imaginar que tais seres poderiam estar caminhando pela terra, e pior concebendo híbridos de raça.
Percy não notou nada de anormal naquele lugar, as árvores tão verdes quanto as das praças em que saia quando mais novo, o céu na mesma tonalidade clara coberto pela cortina de nuvens, a brisa sendo levada ao seu rosto na temperatura ambiente do lugar, o loiro até torceu o nariz, não havia nada de diferente, apenas o número de crianças que caminhavam por ali, alguns com facas e outros com espadas afiadas com a camisa alaranjada com o símbolo do acampamento.
— O que tem de especial aqui? — ele questionou o veterano que caminhava ao seu lado. — Não vejo nada de diferente do mundo dos mortais — girou o corpo apontando para cada canto analisado, Luke no entanto posicionou sua mão sobre a cintura com um sorriso ladino.
— Achou que teria o que aqui? — o mais velho direcionou seu olhar para o céu. — Dragões sobrevoando tudo? — voltou a olhar para o mais novo. — É só um acampamento. — ele explicou, os lábios se curvaram em um sorriso e seus braços se cruzaram sobre o peito, Luke transparecia calma.
— Então porque acham que esse lugar é o meu refúgio? — Percy murmurou apontando para o solo. — Não tem, sei lá — parou para pensar. —, um guardião? Se me falar que aquele demônio de chifres era um desses, não era um dos melhores.
— Quem? O Minotauro? Não, não — o moreno balançou os cachos, repousando sua mão sobre os lábios, cerrando os olhos, como se pensasse em uma resposta concreta. — Acho que você percebeu que o monstro que enfrentou não conseguiria passar pelo arco no qual você entrou, percebeu? — perguntou, Percy abriu os lábios e ergueu as sombrancelhas, confuso com a pergunta. — É, pelo jeito não.
