Perdendo a bondade

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Pov: Olívia Meredith Petrova.

Antigamente... 1016.
📍França.

Se arrume, Olívia, hoje terá um baile para você conhecer seu pretendente.— meu pai diz saindo do meu quarto.

Depois que Pietro faleceu, meu pai tem sido mais rude do que já era, e também está buscando um pretendente.

Visto um vestido verde escuro, meu cabelo totalmente ondulado e meio preso.

Já está na hora do baile, e minha madrasta Amélia bate na porta que está aberta indicando que está entrando no quarto.

—Já está pronta?— ela diz rudemente. Ela me odeia e sempre deixou isso claro.

—Já.— digo de cabeça baixa.

—Então vamos garota, não tenho o dia todo.— ela diz e eu vou rapidamente para fora do quarto.

Assim que entro no salão vejo muitas pessoas, principalmente homens.

(..)

Meu pai me apresentou pra tanto homem que estou até cansada, saio do salão e vou para o jardim, começo a ouvir um choro e um pedido de socorro vindo da lateral da casa.

Corro até lá e vejo uma garotinha de aparentemente 7 anos lutando contra um homem, provavelmente tentando estrupa-la.

Pego ele pelo colarinho de suas vestes, e o prenso na parede, deixo minhas presas a mostra, mordendo seu pescoço, ele fica fraco e desmaia.

Me viro para garotinha que estava com um semblante assustado.

—Você está bem?— digo me abaixando ficando da altura dela.

—Você vai me machucar?— ela fala com medo.

—Não, nunca faria isso.— digo a abraçando e ouvindo o seu choro.

—Obrigada.— ela diz ainda abraçada comigo. Eu fecho os olhos sentindo o conforto de seu abraço.

Mas assim que abro os olhos, vejo meu pai olhando para o corpo e depois diretamente para mim. Rapidamente me levanto e coloco a garota atrás de mim.

—Pequena, vá embora.— digo com a garota que corre saindo do lugar.

—Você é um monstro, como pude criar uma abominação.— ele diz vindo para cima de mim e me enforcando. Rapidamente mostro minhas presas e troco as posições o enforcando. —Vai matar o seu pai? O homem que lhe criou? Deus nunca irá lhe perdoar.—

—E você acha que Deus vai lhe perdoar? Você bate em mim para descontar a sua raiva, você me faz sofrer.— digo sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto. Coloco minha mão no seu peito sentindo os batimentos do seu coração.

—Eu faço isso pelo seu bem, mas pelo visto não adiantou, você se transformou em um monstro.— ele diz é meu sangue ferve mais ainda. Enfio minha mão em seu peito devagar, o fazendo sentir mais dor.

—Você me transformou nisso.— digo e arranco seu coração, seu corpo cai morto no chão.

Me viro para frente e vejo minha madrasta em estado de choque. A pego pelo pescoço.

A Bruxa PetrovaOnde histórias criam vida. Descubra agora