Como conquistar seu amor. - Dahmo - Twice.

Caminhos.

Sana estava em seu quarto, ela tinha acabado de tomar banho e se preparava para dormi. Antes iria mandar mensagem para Tzuyu, que estava sua própria casa, ficaria por lá até que decidisse contar aos seus pais sobre a gravidez. Nem notar que a irmã mais nova tinha entrado em seu quarto e se assustou assim que a viu de pé do lado de sua cama.

– Nossa, você poderia ter batido, eu tomei um baita susto. – Sana disse se acomodando em sua cama.

– Desculpa, não foi minha intenção te assustar. Mas, Sana, minha irmã, nós duas vamos conversar sobre o elefante branco na sala ou não? – Sakura perguntou se sentando na cama.

– Não tem nenhum elefante na sala, nem branco, azul ou verde. – Sana se fez de desentendida.

– Ok. Vamos lá então. Alguns dias atrás você estava choramingando porque Tzuyu estava namorando e você não iria ter nenhuma chance com ela. Agora você simplesmente aparece com ela aqui, grávida e ainda diz que vai assumir esse filho. Isso não te soa como um passo maior que a perna? Loucura?

– O que você quer que eu faça? Que eu deixe ela por aí jogada com um filho na barriga?

– Óbvio que não! Mas, você não tem que assumir o filho dela, por favor isso é loucura. – Sakura começava a se descontrolar.

– Eu já tomei a minha decisão e nem você ou ninguém vai me fazer mudar de ideia.

– Minha irmã, me escuta. Você pode ajudar Tzuyu nessa gravidez, dá suporte emocional e até financeiro. Não estou dizendo para não ajudá-la. Mas, você não precisa assumir este filho para fazer tudo isso. É uma loucura sem tamanho isso que você tá querendo fazer. – Sakura tentava dizer o óbvio.

– A Tzuyu não é uma interesseira. Ela não tá em busca de que eu banque o filho. Ela trabalha e por mais que ganhe mesmo que eu tem condições de cuidar de si. – Sana estava odiando o rumo daquela conversa.

– Eu não estou dizendo isso. Pare de colocar palavras na minha boca. Ela realmente é uma boa moça, mas obviamente tá incomodada com a sua postura de bancar e assumi o filho dela. Você é apaixonada por ela e por mais que ela possa ter sentimentos por você. Já parou para pensar se ela acaba te dando uma chance só porque se sente em divida? Porque acha que é essa a obrigação dela por você assumir o filho dela? A razão não é o inimigo aqui, minha irmã.

Sana abaixou a cabeça, parando para pensar sua irmã tinha uma certa razão. As coisas estavam indo em velocidade supersônica. Ela não podia negar que pensou sobre Tzuyu lhe dar uma chance por obrigação. Não era isso que ela queria. Que droga!

– Sana, eu só quero que você pense direito e não se deixe levar por emoção e sentimento. Eu também ajudarei Tzuyu se puder, mas você precisa conversar melhor com ela sobre isso.

Sakura se aproximou da irmã e a acolheu em seus braços. Era difícil dizer aquelas coisas, mas ela precisava ser a pessoa a colocar racionalidade naquela situação. Sua irmã e Tzuyu iriam pular vários passos necessários e extremamente importantes para a criação de um laço familiar assim. Sana chorou, mas ela iria falar com Tzuyu.

*

As coisas para Dahyun e Momo foram sufocantes. Depois que voltou para sua casa Momo passou a noite chorando. Ela pediu para que Dahyun lhe desse mais uma chance, de novo.

No dia seguinte, Momo acordou Suzy, ela tinha que sair de sua casa. Ela havia ligado para o pai dela para que ele viesse lhe buscar. Quando ele chegou ela não quis deixar mais nenhum segundo aquela mulher em sua casa ou sua vida. Ela lamentava que aquela garotinha inocente de apenas 2 anos estivesse envolvida naquela situação, mas ela não poderia fazer nada por ela.