Eye of the Tiger

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Era uma tarde como qualquer outra na ShieldTech, até que o inferno digital se desencadeou. O primeiro sinal de que algo estava errado foi o súbito silêncio no piso onde se encontrava Jerry e a sua pequena equipa. As telas dos computadores, normalmente preenchidas com linhas de código e gráficos, começaram a piscar erraticamente, e alertas vermelhos começaram a brotar nos monitores. Uma série de mensagens urgentes apareceu no canal interno de comunicação: O Departamento de Defesa está sob ataque. A situação que já era caótica piorou quando uma notificação confirmou: dados confidenciais estão comprometidos. Uma brecha, ou pior, um ataque coordenado.

Jerry, que mal teve tempo para se sentar depois de um café rápido, sentiu o peso do mundo cair sobre os seus ombros. Era o pior cenário possível... o sistema de segurança do Departamento de Defesa estava em risco, colocando não só a segurança da empresa em cheque, mas também a do país. Respirando fundo, ele ajustou os óculos e imediatamente começou a digitar. Mas o stress já pairava no ar.

Ao seu lado, Steve, o especialista em redes, olhava para os ecrãs com os olhos arregalados, tentando conter a avalanche de erros que surgia na rede. O humor brincalhão que sempre o caracterizava desaparecera, substituído por uma expressão de concentração profunda.

— Não estamos a lidar com um ataque comum, isto é uma invasão de proporções épicas! — exclamou Steve, enquanto os seus dedos dançavam pelo teclado.

Ginny, a rainha dos firewalls, já estava a mil por hora, tentando selar as portas digitais que pareciam estar a ser forçadas com uma precisão cirúrgica. Ela tinha o rosto tenso, mas movia-se com uma habilidade quase sobre-humana.

— Eles não estão apenas a tentar entrar... eles estão a criar buracos novos no sistema enquanto falamos. Precisamos de mais tempo! — Ginny falou, a sua voz com uma urgência rara, enquanto ajustava scripts em tempo real.

Elliot, o analista de vulnerabilidades, estava quase deitado sobre o teclado, de tão próximo que estava da tela. Ele murmurava algo para si mesmo enquanto tentava identificar a origem do ataque. As vulnerabilidades estavam a ser exploradas de uma forma que ele nunca tinha visto antes.

— São múltiplos pontos de entrada, todos ao mesmo tempo. Como se alguém tivesse o mapa do sistema... Ou então é uma inteligência artificial a coordenar isto! — ele resmungou, com os olhos fixos nas falhas que se multiplicavam à sua frente.

Era uma corrida contra o tempo, e todos eles sabiam que estavam a ser desafiados no seu limite. Repentinamente, Simon Kirschner entrou na sala. Vestido com um fato impecável e uma expressão de total superioridade, ele observava o caos com desdém. Ele não fazia ideia do que estava realmente a acontecer, mas isso não o impedia de agir como se soubesse.

— O que é isto?! Uma brincadeira de hackers adolescentes?! Resolva isso agora, Jerry! — Simon esbravejou, o seu tom impregnado de arrogância.

Jerry mal olhou para ele, focado nas mil linhas de código que passavam pelo seu ecrã. A pressão de salvar o sistema e, por consequência, a segurança nacional, pesava-lhe na mente.

 A pressão de salvar o sistema e, por consequência, a segurança nacional, pesava-lhe na mente

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