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– Além da gente ter escutado, o bocão do Raniele falou.

– Então por isso ela tá meio cabisbaixa? Por ele não ter falado?

— Eu não sei se é por isso.

– Bom, vou tentar descobrir. Qualquer coisa me liga, tá? Eu te amo.–beija minha testa.

— Ta bom, eu te amo também.

– Ah, quase esqueci. Fica de olho no Lucca? Ele tá dormindo.

— Claro papai.

– Valeu filha, tchau.

— Tchau.

|eu voltei pro quarto e o Raniele me olhou.

– Oque foi?

— Seu pai quer que eu vá né?

– Disse que cê tá ficando muito aqui.–eu ri.

— Ta bom, é melhor eu ja ir.–ele riu leve.

– Que foi? Tá triste é?

— Não, eu sei que ja tava na hora de eu ir mesmo.

|ele se levantou e colocou seu tênis, abracei o mesmo e o olhei.

– Pelo menos cê é amigo do meu pai.

— Ainda bem né, aliás, os meninos marcaram um fut hoje, posso ir?

– Oxi, não sou sua mãe e você não é criança.–falo.– Se quiser ir você vai.

— Melhor eu ficar em casa mesmo.

– Porque não vai? Oxi.

— Quando mulher fala isso é melhor ficar.

– Não amor.–eu ri.– Mas eu realmente não sou sua mãe pra você ficar me pedindo. Só me avisa quando for sair, mas não precisa me pedir.

— Ta bom, vou te passar onde é, e que horas eu chegar lá, vou fazer live na conta privada.

– Pra que tudo isso menino?

— Precaução amor, se eu for sequestrado.

– Aham... sei

— Ué?

– Vai jogar, fica fazendo live pra que? Aliás pode tirar essas menina que tá na sua conta privada e parar de seguir elas.

— Entra lá e tira, só deixa minha irmã, e a Duda.

– Entrar onde se eu nem tenho a senha?

— Da ai que eu coloco então.

– Toma.

|ele pegou o celular, colocou a conta e me entregou de volta.

– Preguiça, depois faço isso.–deixei o celular de lado e escutei o Luca chorar.

– Preguiça, depois faço isso.–deixei o celular de lado e escutei o Luca chorar.

— Quer ajuda?

|eu sai rapidinho sem responder ele só pra pegar o Luca, e assim que peguei, ele deitou no meu ombro e me abraçou.

– Ah ce veio.–Henrique diz.

— Vim, papai pediu pra cuidar dele.

|nós saímos do quarto do Luca e o Raniele veio até nós.

– Foi mal cara, não sabia que sua mão não sabia.–ele diz pro Henrique.

— Ta suave, já foi.

– Bom, tô indo.–ele diz e me olha.

— Ta bom amor, fica com deus e se cuida.–dei um selinho nele.

Idas e vindas.-Raniele Melo.Onde histórias criam vida. Descubra agora