02.

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– Não mais que você.

— Verdade.

|ele riu e negou comendo. Ficamos conversando enquanto comíamos, até "brigarmos" pelo último pedaço de morango.

– Come comigo então vai.–ele diz segurando o morango entre os dentes.

— Como.–mordi junto com ele, dando um selinho no mesmo.

|eu bebi água depois que comi e em seguida ele me puxou me dando alguns selinhos, até transformar um deles em beijo.

|eu continuei e ele puxou o cabelo da minha nuca, eu arfei e arranhei sua nuca.

|ele desceu as mãos apertando minha cintura.

– Raniele...

— O Que foi gatinha?

– Não enrola...

|ele desceu os beijos pro meu pescoço.

[...]

|nós tomamos banho e ficamos deitados, sem roupa aliás. Raniele toda hora ficava de mão boba, e eu não posso dizer que não gosto disso.

— Para que eu gosto.

[...]

|ele logo saiu do banheiro, com a cueca marcando o quanto ele ainda estava acordado, mas ele apenas se deitou e voltou a mexer em seu celular

— Você ta bem?

– Tô, porque?–me olha.

— Ta palido.

– Tô normal Gabi.

— Ta bom.—subi no seu peitoral.

– Aí você me quebra....

— Por?

— Pensei alto.

— Fala.

— Não é nada Princesa.

— Tudo bem.–fiquei fazendo carinho no seu peitoral, que estava livre.

|sua mão veio até minha bunda, onde ele apertava e acariciava.

— Eu amo você.

– Mentira, cê me odeia.

— Eu nada, eu te amo chatinho.

– Você é egoísta comigo, isso sim.

— Como assim?

– Você que sempre sai por cima no nosso rolo, toda vez.

— Como assim? Explica.

– Você sempre sai daqui satisfeita e eu que tenho que me foder sozinho. Não tô falando que tudo que eu fizer cê tem que fazer, mas isso toda vez pesa meu lado lá balança, né? A vantagem tá sendo só sua.

— Você quer algo sério?

|ele ficou em silêncio.

— Eu to falando sério, me responde.

– No que muda se eu sempre fui só sexo pra você?–ele me olha.

— Não, você não é, nunca foi, e nunca vai ser, só sexo.

|ele não disse nada, apenas suspirou e se levantou, colocou uma bermuda e saiu do quarto.

|que merda Gabriela, você só faz merda.

Raniele

|eu peguei as vitaminas que tinha que tomar e assim fiz, bebi água e senti a presença dela atrás de mim.

Idas e vindas.-Raniele Melo.Onde histórias criam vida. Descubra agora