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|Raniele tava inspirado hoje e me machucou um pouco, tô dolorida... não vai encostar em mim por dois meses.
— Que barulho é esse?–ele disse vindo até mim e eu consegui ouvir barulhos de possíveis gemidos vindo do quarto do Henrique.
– Oh Deus, a menina tá perdendo a virgindade na minha casa...–falo colocando a mão no rosto.
— Jesus, espero não ser tio.
– Não vai, a Duda não faria nada sem camisinha.–falo e escuto batidas na porta.– Entra.
|logo a porta foi aberta e eu vi minha mãe aparecer ali.
– É oque eu tô pensando?–ela me olha boquiaberta
— Eu não sei mãe, to em choque e tentando raciocinar direito ainda.
– Porque?
— A menina ta perdendo a virgindade dentro de casa.
– Henrique foi pra lá ontem e voltou falando com seu pai, eu acho que ela perdeu ontem, não hoje.
— Senhor, não tava preparada pra isso.
– Ué mas você sabia que seu irmão já não era virgem.–Raniele diz.
– OQUE?–minha mãe o olha.
— Ela não sabia?–Raniele pergunta.
– Boa Raniele, porque você não enfia seu pau na própria boca e fica quieto?–o olhei puta.
— Desculpa, eu achei que ela sabia..
– O Henrique perdeu a virgindade quando Gabriela?–ela cruza os braços me olhando chocada.
— Não faz muito tempo, foi uns 3 meses atrás, ele só contou pra mim e pro papai, ficou com medo de te contar e você brigar com ele.
|ela não disse nada, só ficou encarando um ponto fixo e saiu de lá.
|ela não disse nada, só ficou encarando um ponto fixo e saiu de lá.
— Parabéns viu.
– Desculpa, eu pensei que ela sabia.
— Ta né, agora ja foi, eu vou la falar com ela.
|eu me levantei e suspirei pela dor.
– Da próxima vez que você der uma de masoquista eu arranco seu pau fora Raniele.
— Desculpa amor.
|eu sai do quarto e fui até o dos meus pais, vi ela deitada na cama encarando o teto e fui até lá devagar e soltei um leve gemido de dor ao meu deitar ao seu lado.
— Mãe.. Me desculpa.
– Você tá bem?–ela riu.
— Deus que me perdoe, mais aquele safado do meu namorado quase me deixou alejada, meu corpo ta doendo.
|ela riu e se levantou indo ao closet, logo pegou uma pomada e veio até mim.
– Se você não se incomodar eu passo.–ela diz pegando um cotonete.
— Pode passar mãe.
|ela fechou a porta e eu tirei meu short e calcinha, fiquei aberta que nem uma rã, mas ela passou a pomada e logo eu me vesti de novo.
– Óbvio que não vai tirar a parte dolorida, mas amanhã você já não sente a parte assada.
— Obrigada mãe, tem dorflex?
– Tem, calma aí.
|ela pegou a caixinha de remédio e logo me trouxe dois.
– Toma.–entrega os remédios e água.
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Idas e vindas.-Raniele Melo.
RomanceIdas e vindas, uma longa história, muitos amadurecimentos, e acontecimentos, mudam pessoas né? Pois é isso o que acontece na vida de Gabriela Lemos.