Criado para que você possa imaginar cenas fictícias com Júlia Soares.
Tudo o que será escrito é fruto da minha imaginação, logo, peço que não leve nada a sério e aproveite que está aqui para desfrutar o momento de leitura e imaginação.
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Pov's Sn Martins
Eu estava na cozinha, preparando o jantar, quando ouvi a porta se abrir. Era Júlia, chegando do treino. O som dos passos dela era um pouco diferente, como se algo estivesse errado. Quando ela entrou na cozinha, percebi que estava mancando.
— Júlia, o que aconteceu? — perguntei, largando a faca sobre a tábua de corte e me aproximando.
Ela forçou um sorriso, mas seus olhos denunciavam o incômodo.
— Nada demais... Só exagerei um pouco no treino hoje. Acho que pisei meio mal na saída de um salto.
— E por que você não me disse nada antes? — questionei, já me abaixando para olhar o pé dela.
— Porque sabia que você ia reagir assim — ela respondeu, rindo de leve, mas claramente sentindo dor.
— Claro que ia! Você tá mancando, Júlia! — observei, levantando a barra da calça dela para ver o tornozelo.
O local estava um pouco inchado. Eu suspirei, preocupada.
— Isso não parece “nada demais”. Vamos colocar gelo agora mesmo.
— Mas o jantar... — ela começou, tentando desviar o foco.
— O jantar pode esperar. Você é mais importante.
Ela deu um sorriso de canto, dessa vez genuíno, e deixou que eu a ajudasse a se sentar no sofá.
— Obrigada — murmurou, enquanto eu ia pegar o gelo.
Pov's Júlia Soares
Eu me acomodei no sofá, tentando não demonstrar o quanto o tornozelo realmente estava doendo. Sn voltou com uma bolsa de gelo nas mãos e, sem dizer nada, se ajoelhou na minha frente, colocando o gelo com cuidado sobre o inchaço.
— tá doendo muito? — ela perguntou, os olhos cheios de preocupação.
— Um pouco — admiti, porque sabia que ela odiava quando eu tentava esconder essas coisas.
Ela passou a mão suavemente na minha perna, um carinho que me fez relaxar um pouco, apesar da dor. Aquele toque era sempre tão reconfortante.
— Você precisa descansar mais — Sn disse, a voz firme, mas carinhosa. — Não pode se forçar tanto assim, amor.
Eu sorri, sentindo o calor do afeto nas palavras dela.
— Eu sei... — murmurei, enquanto me inclinava um pouco para roçar os dedos no rosto dela. — Mas você sabe como eu sou teimosa.
Sn riu baixinho, segurando minha mão e beijando minha palma, um gesto que me fez o coração acelerar.
— Pois é, teimosa e linda — ela disse, com aquele sorriso que sempre me desmontava.
Eu me inclinei mais, levando minha outra mão até os cabelos dela, acariciando suavemente. Nossos olhos se encontraram, e por um momento o mundo lá fora parecia distante. Era só eu, ela, e o silêncio confortável do nosso amor.
— Obrigada por cuidar de mim — sussurrei, sentindo a gratidão brotar no peito.
— Sempre vou cuidar de você, Júlia. Sempre — ela respondeu, com tanta certeza na voz que meu coração se encheu ainda mais de amor.
Me inclinei um pouco mais e beijei sua testa, um carinho que ela retribuiu apertando levemente minha perna. O gelo estava gelado, mas o calor do carinho dela me fazia esquecer a dor.
Depois de alguns minutos com a compressa de gelo no tornozelo, eu já estava um pouco mais confortável. Mas ainda sentia o incômodo da dor, e me mexer sozinha parecia complicado. Sn entrou na sala, com aquela expressão determinada que eu tanto conhecia, e antes que eu pudesse protestar, ela já estava ao meu lado.
— Meu bem, acho que preciso de um banho...— falei, tentando sorrir, mesmo sabendo que levantar ia ser complicado.
Ela olhou pra mim com carinho, mas sem espaço para debate.
— Minha princesa, você não vai levantar sozinha. Vou te levar.
— Não precisa, amor, eu consigo... — tentei, mas era tarde demais.
Sn já me pegava no colo com uma facilidade que me surpreendia toda vez. Meu rosto se apoiou em seu ombro, e aquele gesto de cuidado me fez relaxar um pouco, apesar da dor.
— Shh, deixa que eu cuido de você, vida. — Ela disse baixinho, com um sorriso suave, enquanto me carregava em direção ao quarto.
Eu não resisti mais. Senti meu corpo se acalmar, enquanto ela me levava com cuidado. No quarto, ela me colocou com delicadeza na cama e foi até o banheiro, preparando tudo.
— Tá quente o suficiente, amor? — perguntou de lá.
— Está ótimo, meu bem — respondi, sorrindo por ver o quanto ela sempre se preocupava com os detalhes.
Ela voltou até mim e, com a maior naturalidade do mundo, começou a me ajudar a tirar a roupa. Eu não me sentia desconfortável; pelo contrário, havia uma intimidade natural nisso. Era como se estivéssemos num tipo de sincronia, onde a presença dela sempre me fazia sentir segura.
— Deixa eu te ajudar a entrar — Sn falou, me pegando de novo, dessa vez mais devagar, para não mexer no meu tornozelo.
Assim que a água quente começou a escorrer pela minha pele, um suspiro de alívio escapou.
— Melhor? — ela perguntou, se ajoelhando ao lado da banheira, me olhando com aqueles olhos que sempre tinham tanto carinho.
— Muito melhor, amor. — Olhei para ela, com gratidão. — Você é incrível, sabia?
Ela sorriu, segurando minha mão, e eu me senti mais leve.
— Só quero cuidar da minha princesa, como você merece. ___________________________________________ META PARA PRÓXIMO CAPÍTULO: 50 ESTRELAS.
