7: Chappell Roan

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O sol se despedia no horizonte, lançando um brilho dourado sobre a cidade. S/N estava sentada no sofá da sala, observando Chappell mexer em seu celular, uma expressão levemente frustrada no rosto. As risadas dos amigos ecoavam do outro lado da sala, mas havia um peso no ar que tornava tudo mais complicado.

"Meus amigos me chamam de idiota," Chappell disse, jogando o celular no sofá com um suspiro. "Porque ainda mantenho contato com você." A sinceridade em sua voz fez S/N sentir um aperto no coração.

"Você não é uma idiota," S/N respondeu, tentando acalmá-la. "Só está confusa sobre o que sente."

"Mas eu já ouvi tantos rumores," Chappell continuou, olhando para S/N com intensidade. "Dizem que sou só uma garota com quem você transa no seu sofá." Ela riu nervosamente, mas a tristeza estava presente em seus olhos.

S/N se levantou e caminhou até Chappell, seus corações batendo em uníssono. "Pensei que você me considerasse um pouquinho mais," disse ela suavemente. "Tipo alguém que você não poderia perder."

Chappell desviou o olhar por um momento, como se as palavras pesassem. "Você sabe que eu disse: 'Não estamos juntas'." A frustração escapava de sua voz.

"Então agora, quando nos beijamos, tenho ataques de raiva," S/N disse, a emoção transbordando. "É como se eu quisesse mais e você não estivesse disposta a dar."

"Querida, sem se apegar," Chappell murmurou, mas a hesitação em sua voz denunciava suas próprias inseguranças. "Mas nós estamos..."

"Estamos conectadas," S/N interrompeu, segurando as mãos de Chappell. O toque era elétrico e cheio de significado. "Não dá pra ignorar isso."

O silêncio entre elas era carregado de sentimentos não ditos e anseios reprimidos. A tensão crescia enquanto os olhares se cruzavam. Finalmente, Chappell deu um passo à frente, seus rostos quase se tocando.

"Talvez seja hora de deixar as coisas claras," ela disse, a voz tremendo ligeiramente.

S/N respirou fundo e falou com sinceridade: "Eu não quero ser apenas casual. Quero ser mais do que isso para você."

Chappell hesitou por um momento antes de responder: "Eu também quero... mas tenho medo do que isso pode significar."

"E se nós tentarmos? Podemos descobrir juntas," S/N sugeriu, o coração acelerado com a possibilidade.

Chappell sorriu timidamente e puxou S/N para perto. O beijo surgiu como resposta - suave e cheio de promessas silenciosas. Cada toque era como uma confirmação de que o casual tinha se transformado em algo muito mais profundo.

Quando finalmente se afastaram para recuperar o fôlego, ambas estavam sorrindo. O mundo ao redor delas desaparecia enquanto a conexão florescia como uma lótus emergindo da lama - linda e pura.

"Então... estamos juntas?" S/N perguntou hesitante.

"Sim," Chappell respondeu com um brilho nos olhos. "E isso é só o começo."

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