Em "Flores de Lótus", mergulhe em um mundo de sonhos e desejos onde a realidade se entrelaça com a fantasia. Cada página traz uma nova história, revelando encontros íntimos e mágicos com celebridades que sempre habitaram suas fantasias.
(Elena é um nome fictício, troque pelo seu nome se preferir)
Era uma daquelas noites em que o céu parecia ter sido pintado à mão por algum deus distraído. As estrelas brilhavam com tanta intensidade que eu quase podia jurar que elas estavam tentando me contar um segredo. Mas, claro, eu não era exatamente o tipo de cara que escutava estrelas — eu era mais do tipo que derrubava coisas e, ocasionalmente, salvava o mundo.
Estávamos no campo de flores de lótus, um lugar que Elena tinha sugerido. Eu não fazia ideia de como ela conhecia esses lugares mágicos, mas se havia uma coisa que eu tinha aprendido desde que me tornei um semideus, era que seguir Elena era sempre uma boa ideia. Ela tinha esse jeito de fazer qualquer lugar parecer especial — e, convenhamos, a filha de Afrodite sabia como usar seu charme.
“Você já parou para pensar em como as flores de lótus são incríveis?” ela perguntou, enquanto se agachava para tocar uma das flores. “Elas nascem na lama, mas florescem lindas e perfeitas na superfície.”
Eu dei uma risada nervosa. “Sim, e elas devem ser ótimas para dar de presente a namoradas quando você não sabe o que mais fazer.” Porque claro, eu estava tendo dificuldades em entender o que estava acontecendo entre nós. Era como se meu cérebro tivesse decidido tomar férias enquanto meu coração estava em uma maratona.
Elena olhou para mim com aqueles olhos claros e brilhantes, e por um momento tudo ao nosso redor desapareceu. Era só nós dois e as flores. “Você acha que podemos ser como elas? Superar a lama?” A pergunta dela me pegou de surpresa. Eu não sabia se ela estava falando sobre flores ou sobre nós dois.
“Bem, se você conseguir me tirar da lama em que estou sempre metido, isso já seria um começo,” respondi com meu melhor sorriso sarcástico. Mas a verdade era que eu queria mais do que isso — eu queria ser o cara dela.
Ela riu suavemente e o som foi como música para meus ouvidos. O jeito como ela me olhava fez meu coração acelerar. “Percy, às vezes você é tão… lerdinho,” disse ela, balançando a cabeça com um sorriso divertido.
“E você é tão… perfeita,” eu respondi sem pensar duas vezes. O silêncio se instalou entre nós depois disso, e o ar ficou carregado de algo que eu não sabia nomear — talvez fosse tensão ou algo mais profundo.
E então aconteceu. Elena se aproximou devagar, como se estivesse testando as águas antes de mergulhar. Meu coração estava batendo tão rápido que achei que poderia explodir a qualquer momento. Ela parou a poucos centímetros de mim, e antes que eu pudesse processar o que estava acontecendo, seus lábios tocaram os meus.
Foi como comer uma flor de lótus: doce e inesperado. Tudo ao nosso redor desapareceu — as preocupações do mundo lá fora, as batalhas futuras e os monstros à espreita; nada disso importava naquele momento. Era apenas nós dois sob as estrelas.
O beijo durou o suficiente para fazer meu estômago dar voltas e minha mente entrar em colapso total. Quando finalmente nos afastamos, tudo parecia mais claro e mais bonito — como se tivéssemos superado a lama juntos.
“Uau,” eu disse finalmente, ainda atordoado. “Isso foi… incrível.”
Elena sorriu com um brilho nos olhos: “Sim, foi.” E ali estava ela novamente — perfeita como uma flor de lótus no meio da lama da minha vida caótica.
Naquela noite mágica, percebi que talvez pudéssemos florescer juntos após tudo isso. E enquanto olhava para as estrelas novamente, soube que aquele beijo tinha mudado tudo entre nós — assim como as flores de lótus mudam a paisagem onde estão plantadas.
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