4: Avril Lavigne

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A música pulsava ao meu redor, um ritmo vibrante que ecoava em cada canto da sala. Luzes piscavam, criando um espetáculo de cores que dançavam nas paredes. Mas, apesar de toda a agitação, meu foco estava em um lugar: (Nome). Ela era a única razão pela qual eu suportava essas festas.

(Nome) estava conversando com algumas pessoas perto do bar, seu sorriso iluminando o ambiente. Era incrível como ela conseguia atrair a atenção de todos ao seu redor, e isso me deixava inquieta. Eu sabia que ela não fazia por mal, mas a ideia de alguém se aproximando demais dela me deixava em alerta.

Eu me aproximei, observando enquanto ela ria de algo que alguém disse. A possessividade crescia dentro de mim como uma tempestade silenciosa. "Você está linda esta noite," eu disse, tentando manter um tom neutro, mas minha voz saiu mais fria do que eu pretendia.

Ela virou-se para mim, e por um segundo, o mundo ao nosso redor desapareceu. "Obrigada, Avril," respondeu (Nome) com aquele sorriso que fazia meu coração derreter. Mas logo percebi o olhar curioso das pessoas em volta — especialmente de um cara que não parava de fitar (Nome). O olhar dele era insistente demais para o meu gosto.

"Você viu como ele estava te olhando?" Perguntei, incapaz de conter a irritação na minha voz.

"Era só um fã," (Nome) respondeu com uma leveza que me irritou ainda mais. "Não precisa se preocupar."

Mas eu me preocupava. A cada dia que passava, o mundo parecia mais perigoso e caótico. Eu queria proteger (Nome) de tudo isso — da fama, das pessoas mal-intencionadas e até mesmo dos fãs obsessivos. "Não é apenas isso," insisti, meu olhar fixo no homem do outro lado da sala. "Se ele chegar perto de você novamente, vou deixar claro que você é minha."

(Nome) pareceu surpresa com a intensidade das minhas palavras. "Avril, não precisa ser assim..." O tom dela era suave, quase como se estivesse tentando acalmar uma tempestade.

"Eu só quero proteger o que é meu," declarei, sentindo uma mistura de possessividade e amor fervendo dentro de mim. Eu sabia que essa parte de mim podia ser fria e dura, mas era a única maneira que conhecia para manter (Nome) segura.

Então a música mudou para algo suave e romântico, e as luzes diminuíram levemente. Como se o universo estivesse conspirando a nosso favor, puxei (Nome) para dançar perto de mim. O calor do seu corpo contra o meu me trouxe um pouco de paz.

"Eu sou sua," sussurrou ela em meu ouvido, fazendo meu coração disparar instantaneamente.

A tensão da festa desapareceu enquanto nos movíamos juntas ao ritmo da música. O resto do mundo simplesmente não importava mais; éramos apenas nós duas ali, envolvidas em nossa própria conexão intensa e apaixonada.

Enquanto dançávamos sob as luzes cintilantes da festa, percebi que mesmo as partes mais frias do meu coração eram aquecidas pelo amor verdadeiro por (Nome) Ela era minha lótus em meio ao caos — bela e delicada — e eu faria qualquer coisa para protegê-la desse mundo imprevisível.

Naquela noite, enquanto as estrelas brilhavam acima de nós e a música nos envolvia como um abraço quente, soube que nenhuma possessividade seria maior do que o amor profundo que sentia por ela. E assim continuamos dançando, completamente imersas uma na outra — flores de lótus em meio à confusão da vida.

 E assim continuamos dançando, completamente imersas uma na outra — flores de lótus em meio à confusão da vida

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