Capítulo 4: O Bullying começa

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O bullying na escola se intensificou. Os alunos começaram a perceber que Lauk era um alvo fácil, e isso se tornou uma fonte de diversão para eles. Os insultos se tornaram mais cruéis e constantes. Ele ouvia comentários como "só um perdido" e "invisível". O riso dos colegas ecoava em seus ouvidos, e a dor se tornava um peso esmagador em seu peito.

Lauk tentava ignorar, mas não conseguia. Cada ofensa era como uma facada, e ele se sentia cada vez mais isolado. Ele se sentava sozinho na sala de aula, muitas vezes olhando pela janela, sonhando com um lugar onde pudesse ser feliz novamente. A escola, que deveria ser um espaço de aprendizado e crescimento, tornou-se um campo de batalha.

Uma vez, em um intervalo, um grupo de meninos o empurrou e riu, dizendo que ele nunca se encaixaria. Lauk sentiu o chão desabar sob seus pés. Ele queria gritar, mas as palavras simplesmente não saíam. Ele se trancou em si mesmo, tentando se proteger de qualquer maneira. Mas quanto mais ele se fechava, mais os outros o atacavam.

A solidão era como um manto pesado que ele não conseguia tirar. Nos momentos de maior dor, ele se lembrava de seus pais e das promessas que havia feito a eles de ser forte. Mas a força parecia uma palavra vazia agora. As lágrimas frequentemente escorriam de seus olhos, mas ele se esforçava para não demonstrar fraqueza.

A cada dia, Lauk se sentia mais invisível, como se estivesse desaparecendo. Ele começou a evitar lugares onde poderia encontrar os colegas, optando por ficar no banheiro ou em cantos isolados. No fundo, ele queria que alguém percebesse sua dor, que alguém se importasse. Mas a verdade é que a maioria dos alunos estava mais preocupada com suas próprias vidas do que com a luta silenciosa de Lauk.

A Luz Bem No Final Do TúnelWhere stories live. Discover now