À medida que os dias se transformavam em semanas, Lauk descobriu uma nova paixão: a escrita. Inspirado por suas experiências e pelas conversas que teve com Nicholas e Clara, ele começou a preencher páginas em um caderno que sempre carregava consigo.
Um dia, enquanto estava sentado em uma mesa da biblioteca, ele começou a escrever sobre suas vivências. As palavras fluíam como um rio, cada frase capturando a essência de sua dor e, ao mesmo tempo, de sua luta pela superação.
— O que você está escrevendo? — perguntou Clara, aproximando-se de Lauk com curiosidade.
Lauk hesitou, mas a confiança que havia desenvolvido ao longo do tempo o levou a compartilhar.
— Estou escrevendo sobre as experiências que vivi... como uma forma de lidar com tudo isso.
Clara sorriu, seus olhos brilhando de entusiasmo.
— Isso é incrível! A escrita pode ser uma forma poderosa de cura. Você já pensou em compartilhar suas histórias com outras pessoas?
— Eu não sei... — Lauk respondeu, um pouco inseguro. — E se elas não gostarem?
— Isso não importa! O importante é que você se expresse. E, quem sabe, suas palavras podem ajudar alguém que está passando por algo semelhante. — Clara encorajou, sua voz firme e acolhedora.
Sentindo-se motivado, Lauk decidiu que ia continuar escrevendo. As páginas tornaram-se seu refúgio, e a escrita, sua voz.
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A Luz Bem No Final Do Túnel
SpiritualLauk, um jovem marcado pela tragédia, enfrenta a dor da perda de seus pais e os desafios de abusos físicos e psicológicos na escola. O bullying e a depressão ameaçam consumir sua esperança até que uma amizade inesperada surge: Nicholas, um fantasma...