O Encontro Fatal

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Cheguei à biblioteca e vi várias viaturas estacionadas. Mostrei meu distintivo e entrei rapidamente, encontrando Davis no meio da confusão. Perguntei:

_ O que aconteceu aqui? Vim o mais rápido que pude.

Davis suspirou e respondeu:

_ Na verdade, também não sei ao certo o que aconteceu.

Fiquei confusa enquanto ele continuava a explicação:

_ Quem invadiu aqui não levou nada, aparentemente. É isso que está me deixando frustrado.

Logo, um policial trouxe um dos seguranças até nós e disse:

_ Ele tem algumas informações que podem ser úteis, agentes.

O segurança começou a falar:

_ Tinha uma garota loira aqui. Ela andava de um lado para o outro, esbarrando nas coisas. Eu não desconfiei de nada até o momento em que ela sacou a arma.

Davis perguntou:

_ Não havia mais ninguém com ela?

O segurança respondeu:

_ Havia outra garota na sala de manutenção. Ela estava mexendo nos computadores, mas o rosto estava coberto, então não posso descrevê-la.

Curiosa, perguntei:

_ E as câmeras de segurança? Pode nos mostrar?

O segurança balançou a cabeça e disse:

_ Infelizmente, não. As imagens foram apagadas.

Davis então falou:

_ Pode me dar as fitas da gravação?

O segurança assentiu e saiu com o policial. Olhei ao redor, pensativa, e falei:

_ A forma como entraram aqui, desligaram os alarmes e apagaram as imagens das câmeras... não te lembra algo?

Davis, anotando algumas coisas no caderno, arregalou os olhos e disse:

_ Foram eles. É claro, só pode ser eles.

Ainda mais pensativa, me perguntei:

_ Mas o que eles queriam aqui?

Davis respondeu:

_ Temos que descobrir. Vou tentar recuperar as imagens de seguranças, e ver se consigo algo.

Essa investigação estava cada vez mais confusa para mim. Havia várias perguntas que não tinham respostas e nem explicações. Quem eram essas pessoas? O que elas queriam na biblioteca? E por que não levaram nada?

Eu sabia que precisava desvendar esses mistérios o mais rápido possível. Cada minuto que passava sem respostas aumentava minha frustração.

●●●

No prédio, todos estavam frustrados por não terem encontrado o artefato. Sarah estava visivelmente preocupada e ansiosa:

_ O que vamos fazer? Mesmo que a Mia tenha apagado as imagens de segurança, todos que eu fiz de refém viram meu rosto. Vão fazer um retrato falado e vão me achar.

Lucas se aproximou, colocando a mão no ombro dela e disse:

_ Eu não vou deixar que isso aconteça, mas precisamos pedir a ajuda da Lilith. Ela tem que nos ajudar nessa Raphael.

Olhei para todos, sentindo o peso da responsabilidade. Peguei o celular e liguei para Lilith. Ao atender, ela já parecia saber do ocorrido, sua voz grave e fria:

Sombras da ConspiraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora