O Jogo das Mentiras

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O Agente Davis senta em frente a Tomás, que está visivelmente nervoso. A sala é iluminada por uma luz fria e direta, criando um ambiente tenso.

_ Então, senhor Tomás, pelo que li na sua ficha, você é um bom funcionário. E espero que possa cooperar com a investigação.

Tomás, suava frio e parecia nervoso. _ Claro, ajudarei no que for necessário.

Davis sorri, tentando acalmar Tomás, mas seus olhos permanecem fixos e sérios. _ Em um vídeo de segurança da Casa Branca, um homem alto foi visto um dia antes do roubo. Por volta das 7 horas da manhã. Você consegue descrever o rosto dele?

Tomás engole seco, lembrando-se do vídeo. _ Ele usava um capuz, então não consegui ver o rosto.

Davis se levanta lentamente, caminhando ao redor da mesa, sua presença se tornando mais intimidante. _ Nem os olhos? A voz?

Tomás balança a cabeça, tentando lembrar de mais detalhes. _ Ele usava óculos escuros e a voz... era grossa, mas ele falou pouco.

Davis para atrás de Tomás, inclinando-se ligeiramente para frente. _ E o que ele queria?

Tomás respira fundo, tentando manter a calma. _ Ele perguntou sobre o evento que acontece todo ano na Casa Branca, sobre os artefatos antigos que são expostos.

Davis caminha de volta para a frente da mesa, encarando Tomás com um olhar penetrante. _ Muito bem, Tomás. Isso é útil. Vamos precisar de mais detalhes, mas por enquanto, você fez um bom trabalho.

_ Posso ir embora agora? Pergunta Tomás sua voz tremendo.

_ Claro, e se lembrar de algo mais não hesite em vir aqui.

Tomás balançou a cabeça e de retirou da sala de interrogatório, deixando Davis pensativo. Logo Davis chama um dos policiais e avisa.

_ Fiquem de olho nele. Algo me diz que ele não falou a verdade.

O policial acena com a cabeça, entendendo a gravidade da situação.

_ Pode deixar, agente. Vamos monitorá-lo de perto.

Na Emporium Technologies:

Estava na sala de Lilith, que não tirava o sorriso dos lábios nem por um instante. Respirei fundo, tentando controlar a tensão que me envolvia. Finalmente, ela quebrou o silêncio:

_ Então, o que você deseja?

Hesitei por um momento, mas então tirei o dispositivo que havia encontrado na cena do crime e o coloquei sobre a mesa. Com um olhar sério, perguntei:

_ Você sabe o que é isso?

Lilith olhou para o dispositivo na mesa, seu sorriso se alargando ainda mais. Ela levantou os olhos para mim, com um brilho enigmático.

_ Ah, então você encontrou isso.  Ela fez uma pausa, como se estivesse saboreando o momento. _ Sim, eu sei exatamente o que é. A questão é, você sabe?

Respirei fundo, tentando manter a calma enquanto olhava para Lilith. Com um tom firme, disse:

_ É um explosivo controlado remotamente, que só a sua empresa produz.

Lilith cruzou as pernas, virando o corpo levemente, e respondeu com um sorriso:

_ Você é esperta, querida. Mas para ter vindo até aqui, é porque desconfia da nossa empresa.

Ri um pouco, tentando aliviar a tensão.

_ Bom, sua empresa é bastante peculiar. Existem teorias sobre ela. Então, me perdoe se estou desconfiando de vocês.

Sombras da ConspiraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora