O Plano em Movimento

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Eu estava sentada em um banco na praça, tomando um café gelado enquanto olhava para a lista que Lilith havia me entregado. Apenas cinco pessoas haviam comprado o dispositivo recentemente. A lista era curta, mas cada nome representava uma nova pista a ser investigada.

Olhei para os nomes na lista, tentando imaginar quem eles eram e como estavam conectados ao artefato roubado.

1. Jonathan Miller - Empresário de tecnologia, conhecido por suas invenções inovadoras.
2. Rebecca Thompson - Colecionadora de artefatos históricos, com uma vasta coleção de itens raros.
3. Dr. Samuel Harris - Cientista renomado, especializado em arqueologia e história antiga.
4. Elena Rodriguez - Antiquária, dona de uma das maiores lojas de antiguidades da cidade.
5. Michael O'Connor - Ex-militar, agora trabalhando como segurança privado para colecionadores ricos.

Respirei fundo, sentindo a responsabilidade pesar sobre meus ombros. Sabia que cada detalhe era crucial e que não podíamos nos dar ao luxo de errar.

De repente, senti que estava sendo observada. Um arrepio percorreu minha espinha, e guardei a lista rapidamente na bolsa. Levantei-me devagar, tentando não demonstrar que sabia que estava sendo vigiada. Comecei a caminhar, olhando para trás de vez em quando, tentando identificar quem poderia estar me seguindo.

Enquanto caminhava, perdida em meus pensamentos e preocupações, esbarrei em alguém. Minha bolsa caiu no chão, espalhando alguns itens. A pessoa imediatamente pediu desculpas e se abaixou para me ajudar a recolher tudo.

_ Desculpe, não te vi aí. disse a pessoa, com um tom de voz gentil.

Agradeci e, ao olhar para a pessoa à minha frente, senti algo estranho. Havia algo nos olhos dela, uma familiaridade inquietante que não consegui identificar de imediato. Peguei minha bolsa e agradeci novamente, tentando manter a compostura.

_ Está tudo bem, obrigada pela ajuda. respondi, tentando esconder meu desconforto.

_ Espera aí, você é Emily Carter? perguntou a pessoa à minha frente, com uma voz animada.

Estranhei a pergunta, já que não o conhecia. _ Nos conhecemos? perguntei, tentando entender a situação.

A pessoa sorriu e disse:

_ Não me reconheceu? Sou Alex, o cara que comentou no seu post.

Arregalei os olhos, intrigada com a coincidência de esbarrar justamente no cara com quem havia conversado pela internet.

_ Alex, não imaginava encontrá-lo. Digo, aqui é uma cidade muito grande para nos esbarrarmos assim.

Alex riu, parecendo genuinamente feliz em me ver.

_ Pois é, o mundo é pequeno, não é? O que você está fazendo por aqui?

Pensei por um momento antes de responder, tentando decidir o quanto deveria revelar.

_ Estou trabalhando em um caso. E você, o que faz por aqui?

Alex deu de ombros, ainda sorrindo.

_ Eu moro aqui. Estava apenas passeando pela praça quando te vi. Não pude acreditar que era você.

A sensação de estranheza ainda não havia passado, mas tentei manter a conversa leve.

_ Que coincidência, então. E como vai?

Alex parecia relaxado, como se estivéssemos retomando uma conversa interrompida.

— Vou bem, obrigado. E você?

Respirei fundo, tentando manter a calma. _  Está tudo bem, só um pouco cansada.

Alex assentiu, parecendo entender.

Sombras da ConspiraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora