capítulo 02

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(Gabriela)Antony POV —

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(Gabriela)
Antony POV —

Depois da saída de Jhon, fui direto para o meu quarto. Não sei o porquê minha mãe não mencionou minhas habilidades pra aquele cara, mas tanto faz.

Minha habilidade, a única que recebi pra vir pra cá é algo muito útil. Com ela eu posso fazer uma quantidade variada de coisas, Por exemplo, eu posso aumentar a minha sorte pra que tudo ocorra bem pra mim, mas preciso me concentrar bastante pra isso. Também posso infundir um objeto com um efeito específico, como fazer uma moeda cair sempre em cara, ou fazer uma faca incapaz de cortar a pele humana.

Fiz muitos testes com a minha habilidade, mesmo compreendendo toda a sua capacidade, só posso fazer poucas coisas no momento, coisas simples como fazer coisas flutuantes, controlar a mente ou simplesmente criar fogo na minha mão.

Criar coisas com efeitos permanentes requer tempo e concentração, como eu sei que há monstros por ai, tenho tentado me precaver quanto a isso. Minha mãe mesmo sendo uma feiticeira, não é muito habilidosa, pode ver o futuro, falar através da mente, criar amuletos e tal, mas é inútil em combate.

Se algo nos atacar, não sei o que devo fazer. Tudo oque eu faço é fazer pra que os amuletos da mãe e os símbolos do pai funcionem.

Já estava escurecendo, fechei a janela e me deitei na cama. A porta do quarto se abre e minha mãe entra.

“Querido, está tudo bem?” Ela perguntou com um sorriso forçado, da pra ver nos olhos dela que ela não está bem.

“Sim.” Respondi a olhando nos olhos. Tanto nessa quanto na minha vida anterior, minhas mães costumam mentir sobre seu bem estar.

Ela se sentou na cama e tocou meu rosto, é reconfortante tê-la por perto.

“Tony, você precisa entender que seu pai está em um trabalho importante, ele ama você e quando terminar nós seremos uma família de verdade.”

Com telepatia eu passo ver o que se passa na cabeça dela, ela está com medo e se sente sozinha. Eu não a culpo, mas parte disso é culpa minha.

“Mãe, deita aqui!” falei batendo no colchão e então ela se deitou, eu a abracei dizendo: “Mãe, não precisa se preocupar comigo, eu não preciso de um pai, só preciso de você. Então não fique triste e não diga coisas que nem você acredita, podemos viver bem juntos!”

“Sinto muito bebê, não era esse tipo de vida que eu queria pra você.” Ela falou com os olhos cheios de lagrimas.

Realmente, não é legal ver uma mulher chorando, ainda mais de tristeza. Olho pra ela que rapidamente sorriu, eu toquei seu rosto e disse: “Durma.”

Ela fechou os olhos e caiu no sono, essa é a minha chance de ver oque a entristece. Talvez consiga achar um jeito de ajudá-la a seguir em frente.

Toco a testa dela e fecho os olhos, usando telepatia eu mergulho em seu subconsciente e vejo suas memórias. Pude ver que meu pai sempre a visitava só pra ela dizer as previsões do futuro, mas acabaram se envolvendo e o resultado fui eu.

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