capítulo 06

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Dirigindo desde a madrugada, Tony foi o mais longe possível de onde John estava. Ele parou em um posto para abastecer por volta das nove da manhã, assim que encostou o carro perto de uma bomba, ele desceu e olhou para o frentista que o encarou surpreso.

“Você não é novo demais pra dirigir?” Pergunta o homem.

Tony se aproxima dele com cinquenta dólares e diz usando um tipo de hipnose: “Encha o tanque, calibre os pneus e troque o olho.”

O frentista ficou em um tipo de transe por um segundo e abre um sorriso dizendo: “Claro, será um prazer!”

Tony vai até a loja e passa pelas prateleiras pegando salgados, doces e água. Ele não curtia muito refrigerante. Pegou algumas maçã e garrafas com suco, assim que vai até o caixa, o homem que estava ali pergunta: “Cadê seus pais?”

“No banheiro.” Responde Tony.

O atendente faz o cálculo do preço das compras e diz: “Dezenove dólares!”

Tony entrega uma nota de vinte e olhou para uma caixinha com pacotinhos de jujuba.

“Me dá um desse também!” disse Tony.

Pegando suas coisas, Tony foi até o carro e colocou tudo no banco do passageiro, depôs meteu o pé.

Enquanto dirigia ele pega sua bússola e diz: “Me leva para a criatura ou monstro mais próximo!”

Com nada de útil pra fazer, Tony começou a caçar, com suas habilidades ele caçou fantasmas, vampiros, lobisomens. No meio das viagens ele conheceu muitas pessoas e caçadores, ele acabou descobrindo ser capaz de ver o futuro, assim como sua mãe.

Cerca de cinco anos depois, ele havia acabado de terminar uma caçada a um Rugaru. Foi coisa fácil, afinal só precisava queimar o desgraçado. Ele conheceu o bar da estrada, ou Roadhouse, era um lugar frequentado por caçadores onde podiam relaxar, trocar informações e fazer amizade.

Tony parou o carro na frente do bar seguiu até a porta, assim que entrou ele esbarra em um caçador negro na casa dos cinquenta carregando um rifle.

Os dois se encaram em silêncio com o semblante sério, mas então sorriram.

“Rufus, ainda está vivo seu velho?” pergunta Tony.

“Eu que deveria te perguntar isso, garoto.” Disse Rufus. “Oque tem feito? Não deu notícias a semanas.”

“Arizona, percebi um clã de lobisomens. Eles eram bons em seguida esconder.” Disse Tony.

Rufus sorriu balançando a cabeça como se estivesse orgulhoso e pergunta: “Quantos?”

“Eram nove.” Disse Tony tirando várias fotos do bolso e mostrando. “Parece que o alfa queria criar um exército ou sei lá, encontrei várias pessoas presas.”

“Bom garoto, eu gostaria de conversar mais, mas tenho que ir.” Disse Rufus, ele olhou para dentro do bar e gritou. “Ellen, oque o Tony consumir coloca na minha conta!”

“Pode deixar!” responde a mulher.

“Até outro dia garoto!” disse Rufus indo embora.

“Boa sorte!” disse Tony indo até o balcão.

“Eai Tony, oque vai querer?” pergunta Ellen com um sorriso.

“Um suco, ou só água.” Disse o rapaz, ele coloca as fotos sobre a mesa e fica olhando as várias fotos das coisas que caçou.

Ellen coloca um copo com suco de laranja para o rapaz e vê as fotos: “Parece que caçou bastante, lobisomens?”

“Sim, mas essa aqui era uma vampira.” Disse Tony apontando para uma mulher na foto. “Eu acho que eles estavam tentando fazer alguma coisa, não é comum um vampiro e um lobisomem estarem juntos.”

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