capítulo 03

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Tony dormia encostado na janela do carro, ele estava usando o cinto de segurança, isso o impedia de  cair com as paradas

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Tony dormia encostado na janela do carro, ele estava usando o cinto de segurança, isso o impedia de  cair com as paradas. Gabriela estava dirigindo a muitas horas, estavam quase chegando em seu destino.

Havia alguns livros no painel do carro, bem como no colo de Tony. Gabriela olhou pro garoto e sorriu ao vê-lo dormindo confortavelmente, mas ao olhar novamente pra estrada, ela viu uma mulher não muito longe.

Sentindo algo ruim, Tony abriu os olhos e viu a mulher no meio da rua, rapidamente ele se lembrou do demônio que matou e disse: “Mãe, não pare. Aquilo não é humano, é um demônio!”

“O que?” pergunta Gabriela nervosa, o rádio do carro começou a chiar e então o carro morreu. “Droga, isso não é nada bom.”

Tony paga um dos livros e o foleou dizendo:  “Interferência eletromagnética, realmente é um demônio.”

“Querido, fique no carro!” disse Gabriela saindo e indo te o porta malas, ela pegou uma pistola e andou até a frente do carro e começou a atirar no demônio, assim que descarregou o pente o demônio caiu de costas no chão com o peito coberto de sangue.

“Ela conseguiu?” Pensou Tony, mas então o demônio se levantou com os olhos totalmente negros como se nada tivesse acontecido, Gabriela tira o pente da ema e tenta colocar outro, mas com um mover das mãos o demônio a fez voar e cair em cima do capo do carro. “Mãe!”

Tony abriu  porta e checou sua mãe, ela parecia bem, só um pouco desnorteada.

“Antony Winchester, eu estava procurando você.” Disse o demônio. “Parece que seu pai e meu chefe tem assuntos pendentes, me mandaram vir buscar você.”

Tony engoliu seco e disse usando seus poderes: “Morra!”

“Aahhhgg!” o demônio franziu a testa sentindo dor, mas o mesmo aconteceu com Tony. O garoto caiu de joelhos segurando a cabeça, era como se agulhas esperassem seu cérebro.

“Tony...!” disse Gabriela tentando se levantar, mas o demônio se recupera e move sua mão,  capoto carro amaçou como se algo pesado fosse colocado sobre ele.

Tony olhou para o demônio e disse com um tom mais forte: “EU DISSE PRA MORRER!”

Os olhos, nariz e ouvidos do demônio sangraram, ele caiu o chão sentindo dor e disse: “É como ele disse, você é especial, mas parece que não controla seu poder.”

Tony rolava no chão com a dor de cabeça, ele segurava o choro e estava quase pra gritar, foi quando sangue começou a escorrer de seu nariz.

“Tem certeza que Jhon Winchester é seu pai? Meu senhor acha que é filho de outro demônio.” Disse o demônio se levantando.

“Por que...?” murmurou Tony.

“Disse alguma coisa, querido?” Pergunta o demônio de forma gentil.

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