2. The devil and I

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Os dias que se passava eram o suficiente para que Nami pensasse em dar pra trás daquele plano ridículo de carina e shiu mas também já era tarde o suficiente para que Nami se visse saindo do carro com Toji  que reparava aquele olhar carregado de malícia de shiu para ele quando se virou pra tirar as malas do bagageiro gerando uma certa desconfiança no zenin

Na recepção Toji discutia com a atendente sobre o quarto dos dois

— Como assim! Não são quartos separados?— questionava o mesmo a atendente

— Não, não senhor, a reserva no nome do Sr Kong está apenas para uma única suite de casal na cobertura— respondia a mulher com paciência dando pra notar a raiva se formando no olhar do Zeni'n

— eu vou matar ele... Quando eu voltar eu vou cravar uma bala na cabeça dele, aquele... — Nami percebendo que não ia ter como mudar aquilo abriu um sorriso pegando a chave da mão da atendente—  está tudo bem.. talvez ele só confundiu, a gente vai indo, obrigada moça!— tentava ser carismática com atendente afinal Toji estava quase pulando na garganta da mulher na qual não tinha nada haver com a história, subiu para o quarto onde desfez as malas, aquele quarto tinha uma vista única do centro de shibuya fazendo com que a mesma se aproximasse da sacada ficando maravilhada com o brilho da cidade durante o anoitecer. O quarto era enorme, a cama de casal era imensa fazendo com que a ruiva ficasse um pouco pensativa de como que isso iria funcionar afinal não tinha nenhum sofá pra que ela deitasse longe do zeni'n, Toji havia ido tomar banho e Nami não perdeu a oportunidade de ligar para carina

— namizinha! Vocês já chegaram? Como é o quarto, gostou da cama é king size! Pensei em você mesma já que você é espaçosa e gosta de coisas grandes— tinha uma leve entonação de malícia naquelas palavras de carina

— Você é uma maldita, como pode fazer isso comigo!? Espera eu chegar! — dizia a ruiva sussurrando aquelas palavras no telefone para que Toji não escutasse

— A para! O Toji é mansinho, não vai te morder.. mas se mordesse, possivelmente você ia amar— aquelas palavras de carina foi o motivo para que a cara da ruiva ficasse vermelha de vergonha

— CARINA! — gritou a ruiva chamando a atenção daquela mulher

— entendi, boa noite Nami, se cuida.. e volte andando pra casa tá bem? Beijos—

— Carina não ouse desligar esse telefone...— Dizia a ruiva irritada com a atitude de carina até escutar a ligação caindo...

— eu vou matar ela... — dizia a mesma baixinho, Nami se virou dando de cara com Toji na frente do banheiro com a toalha enrolada na sua cintura, os olhos da ruiva subiu dos pés a cabeça do moreno oque o fez levantar uma sombrancelha e encarar a ruiva

— perdeu alguma coisa!?  — indagou o moreno que abria um sorriso nos lábios vendo que a ruiva havia gostado daquela vista

— Fecha a boca pirralha, eu tenho a idade pra ser seu pai— Ditou Toji em meio a uma risada, Nami balançou a cabeça ficando levemente irritada com a atitude do mais velho

— c-cala a boca, eu não tava.. olhando nada— tentava argumentar com Toji, Nami catou a toalha e o roupão que estava na cama e seguiu rumo ao banheiro onde se trancou

— céus.. oque eu tô pensando...—
Aquele jogo era perigoso, estar com aquele homem no mesmo quarto não parecia uma boa ideia, a água da banheira estava em uma temperatura razoável, Nami tentava esconder sua feição avermelhada na água enquanto encarava aquele teto esbranquiçado ficando pensativa sobre tudo que aconteceu em sua vida naquele instante, saiu do banho já vestida um roupão de cetim que o hotel fornecia, assim que saia do banheiro notava que o zeni'n havia adormecido naquela cama e em passos calmos Nami se aproximou encarando aquele homem adormecido ali onde por reflexo abriu um sorriso bobo ao ter aquela imagem do mesmo

— até que, Vendo ele  assim.. não me parece tão ruim, não pera... Oque eu tô pensando?— a mesma se questionava sobre os próprios pensamentos, aproveitou que ele estava quase na beirada e se deitou ao lado do zenin.

Pegando no sono em questão de segundos, o cansaço havia vencido os dois e em meio a madrugada a ruiva despertava olhando para o lado notando a ausência de Toji, Oque a fez se levantar e olhar na direção da varanda do quarto onde tinha a visão do zenin sentado no murinho, Nami se levantava e logo ia até o moreno que não demorou a perceber a presença da ruiva

— Vá dormir, está muito tarde pra uma criança está acordada— dizia o mesmo de forma autoritário entre os pés do moreno havia uma garrafa de Sake na qual ele pegava e tomava um gole

— você não ouviu? Vá pra cama Nami— Nami notava que o mesmo estava irritado com alguma coisa, Oque a mesma fez foi se aproximar do moreno e encara-lo

— eu perdi o sono, você é sempre um babaca assim? Ou fez algum curso?— questionava a ruiva tomando a garrafa de Sake da mão do moreno e levando até seus lábios terminado de beber o líquido

— não e você, costuma ser sempre irritante assim? Cuidado, não quero cuidar de ninguém de ressaca amanhã cedo—

— Você julga demais os outros, já ouviu aquela frase, "nunca julgue o livro pela capa?" —

— Hmf tanto faz, mas diz aí.. como caiu nessa vida aí de roubos, sua carinha não combina com isso sabia?— Toji descia daquele murinho onde se abaixava pegando mais uma garrafa de Sake.

— eu já fui.. uma pirata, mas hoje em dia ganho minha vida com roubos e algumas mapas que desenho, não que isso seja de suma importância pra você—

— e não é.. pirata é? Haha nunca topei com um, isso não combina com você—

O tempo se passava, Nami e Toji acabavam exagerando no álcool, ainda naquela varanda Toji abaixou seu olhar no corpo da ruiva notando aquele decote no roupão de cetim da mesma. Notava aquele olhar coberto de malícia sobre a mesma fazendo com que a ruiva abrisse um sorriso malicioso

— Fecha a boca, Honey, tá saindo babinha aqui do lado— uma risada saiu dos lábios da ruiva que se encostava naquele murinho de tijolos, Toji desviou o olhar virando aquela dose de sake na garganta abaixo

— Estou apenas devolvendo seu olhar de mais cedo, Sweet— a voz de Toji soou grave e carregada de malícia, deixou a garrafa encima do murinho aproximando da ruiva aos poucos onde a cercou ali

— Você é irritante sabia?...— A mão do zeni'n seguiu para o queixo da ruiva a fazendo levantar seu rosto, aproximou mais dela quase selando ambos lábios até sentir a mão da mulher em seu peitoral

— Toji.. Oque tá fazendo!?— indagava a ruiva sobre aquelas atitudes do mesmo de forma repentina

— Fica quietinha só um pouco, okay?— sussurrava, aproximava mais de Nami selando ambos lábios onde iniciou um beijo quente e molhado, as mãos do moreno subiu para a lateral do rosto da mulher segurando firmemente para que ela não saísse dali, um sorriso carregado de luxúria se fez presente nos lábios do antigo zeni'n que por pura empolgação tomou a ruiva nos braços com facilidade

— Tōji... Não acho isso uma boa ideia— Protestou Nami ainda naquele beijo intenso. As mãos de Toji deslizavam pelas nádegas da ruiva a apertando com força enquanto os seios da mesma eram espremidos contra a caixa torácica do zeni'n.
Luxúria e ganância pecados na qual pareceu se fazer presente de forma mais nítida naquele quarto, tomado por uma sensação imensa de prazer Toji levou Nami para cama, os lábios do mesmo deslizava pela pele Alvida de Nami e a onde Toji passava fazia questão de deixar marcas pelo corpo da ruiva, naquela altura o álcool falava mais alto e no ápice daquelas carícias Nami fez questão de interromper o zenin

— espera... É... Bem.. eu..  sou—.... Toji se ergueu entre as pernas da ruiva olhando diretamente para a mesma onde abriu um sorriso malicioso largo deixando claro que havia ficado animado com a notícia de que ele seria o primeiro dela.

— eu não ligo..saber isso tornou tudo mais divertido! — o olhar de Toji havia mudado em relação a ruiva, agora ele parecia um lobo faminto pela sua presa e Nami era seu cordeirinho ou melhor.. seu gatinho indefeso.

A noite foi longa para os dois, gemidos altos ecoavam do quarto até o amanhecer foi quando Toji adormeceu com a cara nos seios daquela mulher.

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