"Quer que alguém escute?"

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...Pedi a Maya que fosse até minha sala, precisava falar com ela, mas não sabia exatamente como fazer isso. Eu esperava ter uma boa desculpa quando a encontrasse lá, mas sabia que isso seria difícil. A tensão entre a gente crescia a cada dia, nossos olhares viviam se cruzando pelo ambiente de trabalho, mas até aquele momento, ninguém havia tido a iniciativa e era isso o que eu queria mudar. Quando acabei meu café, voltei pro meu escritório.

Ela estava encostada na mesa, os olhos me acompanhando como se soubesse exatamente o que ia acontecer. O ar no escritório estava carregado de tensão. Tudo ao redor parecia distante, irrelevante. Meu corpo se moveu antes que eu pudesse pensar. Agarrei sua cintura com força, puxando-a contra mim. O choque foi instantâneo, mas ela não recuou. Pelo contrário, os lábios dela se abriram, como se provocasse.

— Achei que você nunca ia fazer nada — ela sussurrou, os olhos fixos nos meus, baixos e sedutores.

— Eu precisava ter certeza que era isso que você queria — Respondi.

Sem mais, inclinei a cabeça e tomei seus lábios de uma vez. O gosto dela misturado ao desejo contido fez tudo ao meu redor desaparecer. Minhas mãos desceram pelas suas costas, puxando-a para mim. Ela gemeu contra minha boca, mas o som foi abafado, e eu sabia que ela tinha consciência de onde estávamos.

Minhas mãos deslizaram até o zíper de sua saia, puxando-o com força. O riso baixo dela soou quase inaudível, uma provocação discreta, como se estivéssemos caminhando na beira do precipício.

— Não faz barulho — Sussurrei em seu ouvido com a voz baixa e firme.

Ela mordeu o lábio e apenas assentiu, enquanto eu levantava sua saia até a cintura. Não havia mais tempo. Minhas mãos correram por suas coxas, sentindo o calor da pele exposta. Com um movimento rápido, eu a virei de costas para mim, empurrando-a levemente para que se apoiasse na mesa com as mãos. Sua respiração ficou mais pesada, mas ainda controlada. O risco só aumenta o tesão e o desejo entre nós.

Minhas mãos correram por sua pele, deslizando até sua calcinha, puxando-a para o lado, sentindo o quanto ela estava molhada. Me inclinei sobre ela, meu corpo pressionando o dela contra a mesa.

— Você quer que alguém ouça? — falei em sua orelha, provocando.

Ela balançou a cabeça, negando, enquanto se mordia de novo para evitar qualquer som. Mas seu corpo se arqueava, como se implorasse por mais.

Com uma mão, segurei firme sua cintura, enquanto a outra posicionava meu pau, não demorou quase nada para eu penetrar. A sensação de tê-la ali, quente e pronta, fez meu corpo inteiro pulsar de desejo. Eu me movi com força, mas de forma controlada, e ela apertou os lábios para conter um gemido mais alto quando meu corpo bateu suavemente em suas nádegas. O ambiente ao nosso redor parecia suspenso no tempo. Cada movimento meu era silencioso, mas intenso.

Ela empurrou o corpo para trás, exigente, querendo mais, mas eu sabia que não podíamos ir mais rápido, não ali. Meu ritmo era firme, preciso, a mesa rangendo levemente a cada estocada. As mãos dela apertavam a borda da mesa, o corpo tenso, enquanto eu aumentava a pressão.

— Não faz barulho... — eu sussurrei de novo, os lábios roçando sua nuca.

Ela assentiu rapidamente, mas eu sentia como seu corpo estava à beira de perder o controle. Meus dedos subiram até seus seios, apertando-os por cima da blusa, enquanto eu a mantinha contra a mesa, movendo-me dentro dela com força.

Ela tentou sufocar o gemido que escapou, cobrindo a boca com a mão, mas o som foi abafado o suficiente. Eu sabia que ela estava perto, cada movimento dela mostrava isso. Apertei sua cintura mais uma vez, movendo-me mais rápido, mas com cuidado.

Ela tremia, o corpo todo tenso, até que finalmente se desfez. Seu corpo estremeceu contra o meu, um suspiro pesado escapando, mas não alto o suficiente para nos entregar, enfim ela havia gozado. Continuei até que o prazer tomou conta de mim, meu corpo inteiro se contraindo enquanto eu me enterrava nela pela última vez e sentia o gozo jorrando dentro dela.

Ficamos ali por alguns segundos, ofegantes, mas em silêncio, tentando recuperar o fôlego sem fazer barulho. Maya se endireitou devagar, ajeitando a saia, seus olhos encontrando os meus. Ela mordeu o lábio, sorrindo de leve.

— Ainda bem que você sabe como ser discreto — sussurrou com um brilho malicioso nos olhos.

Eu apenas sorri, passando as mãos pelos meus cabelos. O desejo ainda estava ali, mas a necessidade de controle e discrição tinha tornado tudo ainda mais intenso. E, de alguma forma, eu sabia que aquilo era apenas o começo.

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