"Cala a boca, pirralha"

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Eu estava sentado no sofá, relaxando, com um copo de uísque na mão enquanto assistia um episódio de uma série qualquer. Já Maya, como sempre, estava com aquele sorriso travesso nos lábios. Seu humor irônico sempre foi uma das suas marcas, algo que eu admirava, mesmo quando ela me tirava do sério.

Ela entrou na sala desfilando toda sua beleza, vestindo apenas uma camiseta larga - provavelmente uma das minhas antigas, que cobria só até a metade das coxas. Seus cabelos castanhos escuros estavam soltos, caindo sobre os ombros, e seus olhos brilhavam com malícia. Apesar da aparência angelical, ela tinha um ar de malícia que me deixava louco.

- "E aí, velhote, ainda consegue acompanhar as séries atuais ou preciso colocar algo mais da sua época?" - Maya disse, com aquele sorriso de canto de boca enquanto se jogava ao meu lado no sofá.

Suspirei. Essa era a terceira ou quarta provocação do dia. Ela sabia como brincar com a diferença de idade, já que ela tinha seus 20 anos enquanto eu passava dos 30.

- "Você sabe, pirralha, quando eu era da sua idade, as pessoas respeitavam mais os mais velhos, sabia?" - retruquei, sem tirar os olhos da TV, mas ciente do olhar penetrante dela.

- "Ah, claro, porque na sua época era tudo preto e branco, né?" - Ela riu, se aproximando de mim, colocando uma das pernas por cima da minha. - "Sabe, Daddy, às vezes acho que você devia usar um andador, do jeito que anda lento."

Olhei para ela, mantendo a calma na superfície, mas sentindo o temperamento subir devagar.

- "Maya... cuidado com o que você diz, você sabe bem o que o "velhote" aqui é capaz de fazer quando se irrita." - Alertei, ainda mantendo o tom calmo.

Ela mordeu o lábio inferior, me observando, e eu podia ver nos olhos dela que estava adorando cada segundo daquilo. A garota adorava me provocar, e pior: adorava ver até onde podia chegar antes de me fazer perder a paciência.

- "O que foi, Daddy? Vai me dar uma lição sobre os bons tempos agora? - ela disse, levantando uma sobrancelha, desafiadora.

Ela deslizava a ponta dos dedos pelo meu braço, me provocando sem parar. Sua mão começou a explorar meu peito, e eu sentia o calor dela aumentando, assim como o meu próprio.

- "Você gosta de brincar, né? Acha que pode me provocar e sair impune?" - Olhei para ela, sério agora. - "Talvez esteja precisando de uma lição que você nunca mais esqueça."

- "Ah, velhote, o que você pode fazer de verdade? Um sermão antes de dormir?" - Maya continuava, aquela faísca de desafio brilhando em seus olhos.

Dei um gole no uísque, coloquei o copo na mesa e me virei para ela, agora decidido a acabar com essa brincadeira. Em um movimento rápido, agarrei-a pela cintura e a puxei para cima de mim. Ela soltou um pequeno grito de surpresa, mas eu já a segurava firme, sua pele macia contra o meu corpo.

- "Agora você vai ver o que esse 'velhote' pode fazer."

Antes que ela pudesse responder com outra provocação, a virei de costas, pressionando-a contra o sofá. A camiseta que ela usava subiu, revelando sua calcinha rendada, e eu senti minha paciência se esgotar. Maya sempre soube como despertar meu lado mais feroz, e dessa vez não seria diferente.

- "Você se esquece de quem manda aqui, pirralha," sussurrei em seu ouvido, puxando seu cabelo para trás, forçando-a a me olhar.

Ela gemeu baixinho, já sem o sarcasmo habitual, substituído por um ar de submissão misturado com desejo.

- "Diga, quem é que manda aqui?" - ordenei, apertando sua cintura com uma das mãos, sentindo cada movimento dela.

Ela mordeu o lábio novamente, mas sua voz saiu baixa e suave, quase como um suspiro:

Contos Eróticos (Daddy's Little Sl*t +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora