"Faça o seu pior"

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Este conto é uma obra fictícia, aborda um tema sensível e só deve ser lido por maiores de idade.

R@peplay : Também conhecido como CNC = (Consensual non consense) É uma prática que explora formas mais violentas de prazer, seja una encenação de es**pro, ab*so ou algo do tipo, pode ser usando violência física ou psicológica.
Tudo deve ser muito bem preparado e acordado entre as partes antes da cena, jamais deve ser praticado por pessoas com problemas psicológicos, traumas reais ou por pessoas sem experiência no BDSM.

Boa leitura 🖤🤍

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Entrei silenciosamente no pequeno apartamento de Evelyn, o coração batendo mais rápido enquanto o som da porta se fechando ecoava pela sala. A penumbra do ambiente dava um ar ainda mais misterioso à situação. As luzes da rua filtravam-se pelas cortinas, projetando sombras dançantes nas paredes. Evelyn, com seus cabelos curtos e encaracolados, era uma visão sedutora, mesmo em sua rotina diária.

A vi pela primeira vez realmente em roupas casuais – uma camiseta justa e shorts de algodão que delineavam suas curvas de forma provocante. Era uma imagem que eu raramente tinha o privilégio de ver, e a visão dela assim, tão vulnerável e ao mesmo tempo tão confiante, aumentou minha excitação.

Me aproximei sem fazer barulho, cada passo medido para evitar qualquer som que pudesse alertá-la de minha presença. As luvas de couro ajustadas em minhas mãos proporcionavam um aperto seguro, e a balaclava preta escondia meu rosto, deixando apenas os olhos à mostra. A preparação meticulosa para este momento aumentava a adrenalina, sabendo que, apesar de tudo ser consensual, a intensidade do jogo estava prestes a atingir um novo pico.

Ela se virou de repente, surpresa ao me ver ali. Antes que pudesse reagir, a envolvi com um braço firme, puxando-a contra mim. Seu corpo tenso relaxou ligeiramente ao perceber quem era, mas a chama de excitação em seus olhos permaneceu.

- Boa noite, Cinderela - murmurei, minha voz grave e controlada. - Lembra-se do nosso acordo?

Ela assentiu, a respiração acelerada.

- Sim, lembro.

Sem mais palavras, girei-a bruscamente, empurrando-a contra a parede com uma força controlada. Sentir a resistência dela e ver a mistura de medo fingido e desejo em seus olhos me impulsionava a seguir em frente. Segurei seu pescoço com firmeza, restringindo sua respiração apenas o suficiente para dar mais veracidade.

- Você é minha esta noite - rosnei, aproximando meu rosto do dela, nossos olhos se encontrando em um desafio silencioso. - E vou fazer você lembrar disso para sempre.

Ela tentou lutar, empurrando-me com as mãos, mas era inútil. Segurei seus pulsos acima da cabeça com uma mão, enquanto a outra explorava seu corpo, sentindo cada curva com um toque possessivo.

- Não resista - ordenei, minha voz era um sussurro ameaçador. - Você sabe o que acontece se você resistir.

Com uma mão livre, puxei a faca do bolso, pressionando-a contra o pescoço de Evelyn. A lâmina fria fez com que ela engolisse em seco, seus olhos arregalados em uma mistura de medo fingido e excitação.

- Fique quieta, e eu não precisarei usá-la - ameacei, sabendo que cada palavra e ação estavam seguindo o roteiro que havíamos criado juntos. Ela acenou obedientemente.

Soltei seus pulsos e a girei novamente, empurrando-a contra a mesa da cozinha. Cada movimento meu era rápido e decidido, cada gesto carregando a promessa de um controle absoluto. Inclinei-me sobre ela, sussurrando em seu ouvido.

- Seja uma boa menina e nada de ruim vai te acontecer.

Ela mordeu o lábio, seus brilhando com desejo.

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