Eu sempre soube que Mary era minha, desde o primeiro momento que a vi. Era algo que não precisava ser dito em voz alta, era simplesmente um fato. E eu faria de tudo para manter as coisas assim.
Ela estava linda naquela noite, com aquele vestido florido que eu odiava. Os caras na festa não conseguiam tirar os olhos dela, e isso me deixava louco. Mas o que realmente me tirou do sério foi vê-la conversando com aquele cara... O tal "amigo" da escola. Eu sabia que tinha que tirá-la dali antes que eu perdesse o controle.
Me aproximei deles com caras de poucos amigos e a puxei discretamente até uma área isolada atrás do bar, não tinha ninguém, era o lugar perfeito para uma conversa mais séria.
- Quantas vezes eu já te falei pra não dar moral pra esses babacas, Mary? - eu rosnei, segurando firme seu braço.
Ela me olhou, os olhos grandes, assustada, mas teimosa como sempre. - Lucas, ele é só um amigo, caralho! Você tá pirando, como sempre! - ela respondeu, a voz tremendo, mas tentando se manter firme.
Aproximei-me dela, meu peito subindo e descendo rápido com a respiração pesada. Meu sangue fervia nas veias, e eu queria sacudir aquela verdade dentro dela.
- Eu não confio nesses caras, porra! Quantas vezes eu preciso repetir? - Agarrei seus ombros com força, os dedos se cravando na carne suave dela.
- Você tá doente, Lucas. Isso não é amor, é loucura! - Ela tentou se afastar, mas eu a mantive presa entre meus braços e a parede fria.
- Loucura? É assim que você chama isso? - Minha voz baixou, um sussurro perigoso. Eu podia sentir meu controle escapando por entre os dedos. - Eu faço isso porque te amo, porque você é minha, porra. Só minha.
Meus olhos ardiam de desejo e raiva enquanto eu a encarava, a centímetros do seu rosto. Não havia mais espaço para palavras. Inclinei-me, tomando seus lábios com força, num beijo feroz, brutal e cheio de intensidade.
- Você é minha, Mary. Eu vou te fazer lembrar disso. - rosnei contra sua boca.
- Lucas, por favor... - ela começou a murmurar, mas eu já estava puxando seu vestido para cima, expondo a pele lisa e pálida que eu conhecia tão bem.
Não havia mais delicadeza. Virei-a contra a parede, segurando seus cabelos com uma mão enquanto a outra explorava seu corpo. A respiração dela se tornou ofegegante. Passei as mãos por suas coxas, subindo até o centro, sentindo o calor que já pulsava entre suas pernas.
- Você gosta disso, não gosta? Gosta de ser minha, de ser fodida assim... - minha voz estava rouca, enquanto eu a provocava, os dedos a acariciando com uma precisão que fazia seu corpo se arquear em resposta.
Ela gemeu, um som baixo que fez meu próprio desejo crescer ainda mais. Eu a puxei mais para perto, o corpo dela se encaixando perfeitamente no meu. Quando entrei nela, foi com uma estocada forte e profunda, arrancando um gemido alto de ambos.
- Porra, Lucas! - ela gritou, mas o protesto se perdeu no meio do prazer que atravessava seu corpo.
Eu me movia dentro dela com uma força bruta, as estocadas rápidas e implacáveis. Cada movimento fazia o ar escapar dos pulmões dela em pequenos suspiros e gemidos que só me incentivavam a ir mais fundo, a marcá-la como minha de uma maneira que palavras nunca conseguiriam.
Ela socava a parede a sua frente, o prazer aumentando no ritmo das metidas cada vez mais forte. Eu sabia que estava indo longe demais, mas não podia parar. O calor, a tensão, tudo se condensava naquele momento. Eu a segurava firme, pressionando-a contra a parede, os movimentos se tornavam mais frenéticos, mais desesperados.
- Diz que é minha. Diz que você gosta disso, de ser fodida assim... - minha voz era um rosnado de puro desejo.
- Eu sou sua, Lucas... só sua... porra, sim... - ela gemeu, a voz embargada pelo prazer que a consumia.
Os gemidos dela aumentaram, e eu soube que ela estava perto. Eu a puxei mais forte, minhas mãos apertando sua cintura, puxando-a contra mim enquanto atingíamos juntos o clímax. Ela gritou, e eu me deixei levar, o prazer explodindo dentro de mim, os músculos se contraindo em torno do corpo dela.
Por um momento, tudo parou. Nossas respirações ofegantes e batimentos cardíacos acelerados. Eu a soltei devagar, os dedos soltando seus cabelos, enquanto ela se apoiava contra a parede, tentando recuperar o fôlego.
A realidade começou a se infiltrar enquanto eu a observava, o arrependimento começando a pesar sobre os meus ombros. Eu a tinha machucado, sabia disso. Mas quando ela se virou para mim, seus olhos brilhavam de uma forma que me fez perceber que, de alguma maneira doentia, ela queria aquilo tanto quanto eu.
- Eu te amo, Mary... puta merda, eu te amo mais do que qualquer coisa. - As palavras saíram quase como uma confissão, carregadas com o peso do que tínhamos acabado de fazer.
Ela se aproximou, sua expressão suave, apesar do que acabara de acontecer entre nós. - Eu sei, Lucas... eu sei. E eu sou sua... só sua. - a voz dela era baixa, mas havia uma aceitação que me acalmava, como se ela estivesse tão perdida quanto eu.
Eu a puxei para um abraço, sentindo seu corpo se moldar ao meu. Ficamos ali, em silêncio, abraçados, os nossos corações batendo no mesmo ritmo caótico, como se aquela violência passional fosse a única coisa que fazia sentido em um mundo que insistia em nos desafiar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Contos Eróticos (Daddy's Little Sl*t +18)
Historia CortaCompilado de contos eróticos para se ler antes de dormir. Contos novos sempre que eu estiver disposto a escrever. Tudo aqui é fruto da minha mente pervertida e esquizofrênica. Não reposte meus contos sem permissão ;) Os contos que escrevo tem algun...