07: the kidnapping

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( esse capítulo contém tortura e gatilhos, indico pra quem é sensível não ler )

A pequena garotinha estava sentada no balanço do pátio de sua casa, balançando suavemente de um lado para o outro, imersa em um tédio profundo

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A pequena garotinha estava sentada no balanço do pátio de sua casa, balançando suavemente de um lado para o outro, imersa em um tédio profundo. Foi então que seus olhos se fixaram em um garoto magrinho, com cabelos desgrenhados e pele tão pálida quanto papel, que se aproximou. Ele parou à sua frente, com os braços cruzados e um leve sorriso nos lábios.

— O que foi agora, diabinha? — Nikolas perguntou, usando o apelido carinhoso que tinha dado a ela.

— Estou entediada, maninho — respondeu Violet, fazendo um beicinho. — Vamos andar de carro?

— Você sabe que não dá, Violet. Só de madrugada, quando papai não estiver acordado. Ele não pode sonhar com isso — disse ele, fazendo um gesto de silêncio.

— Que droga! — ela bufou, cruzando os braços. — Não se pode fazer nada!

— Você tem tantos brinquedos no quarto: suas bonecas, suas Barbies, seus ursinhos. E ainda pode desenhar — sugeriu ele. Nesse instante, uma ideia brilhante surgiu na mente da garotinha. Com um pulo, ela se levantou do balanço e correu até ele, envolvendo-o em um abraço.

— Obrigada, maninho, pela ideia! — exclamou, e logo saiu disparada em direção à casa, deixando Nikolas confuso. Ele apenas riu, balançando a cabeça, sabendo que aquilo era coisa de criança.

Violet correu para seu quarto e pegou seu estojo de lápis, em busca de uma folha em branco. Porém, não encontrou nada. Decidida, ela se dirigiu ao escritório do pai, certa de que lá encontraria o que precisava. Entrou de mansinho, aliviada ao perceber que não havia ninguém. Rapidamente, pegou algumas folhas da mesa, onde estavam escritos documentos importantes, mas decidiu usar o verso. Sentou-se no chão e começou a desenhar, deixando sua imaginação fluir em várias cores vibrantes por um bom tempo.

・:⊹ ࣪ ﹏𓊝﹏𓂁﹏⊹ ࣪ ˖

O homem de cabelo quase raspado e maxilar bem definido, vestido com um moletom preto e calças da mesma cor, estava agachado diante da garota amarrada à cadeira, que parecia estar em um sono profundo, quase angelical. Ele cutucou a bochecha dela repetidamente, como se esperasse que esse gesto a despertasse instantaneamente. Porém, diante da inatividade dela, ele desistiu e olhou para a mulher ao seu lado, que também estava agachada, observando a jovem com uma expressão semelhante. Com seus cabelos ruivos que chegavam até os ombros e olhos verdes, ela parecia concentrada.

— Será que ela está viva? — perguntou ele, com um semblante preocupado.

— Claro que está, imbecil! — respondeu a ruiva, dando-lhe um tapa na cabeça. Ele imediatamente levou a mão ao local da batida, exclamando um "ai!" de dor. — A Billie só colocou um pouco de boa noite Cinderela no pano, não veneno.

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⏰ Última atualização: Oct 18 ⏰

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