Oii pessoal, voltei com mais um capítulo para vocês, é curto mas eu prometo voltar logo ❤️
Boa leitura 🫶
Carol~~
Ouvir sua voz falhar fez meu coração errar as batidas, essa menina está me deixando completamente louca... Até ontem eu nem sabia que gostava de meninas.
Seus olhos estavam brilhando, em um momento tão propício a um beijo apaixonado, o clima parecia ter sido feito para isso acontecer.
Mas de repente, percebo que essa não é a realidade, eu pisei na bola e não posso simplesmente beijá-la.
Desculpa- falo quase em um sussurro.
Tudo bem - ela não se afasta, estávamos tão próximas que podia sentir sua respiração bater contra meu rosto.
Deus, estou me segurando tanto para não beijá-la.
O que acha de conversarmos um pouco- as palavras escapam, Natália me olha surpresa- perdi o sono- dou a ela um sorriso amarelo.
Estávamos sentadas no sofá, agora em silêncio, cada uma presa em seus pensamentos.
Bom, acho que deu minha hora- a mais velha fala se levantando.
Não- a puxo de volta para o sofá, ela me olha um pouco assustada- por favor, tá tarde já- apoio minha cabeça em seu ombro - muito perigoso- escuto a mesma soltar um risinho e se reencostar no sofá.
Natália~~
Você é muito manhosa- falo passando minhas mãos em seus cabelos.
Obrigada?- Carol levando, me observando.
Estávamos novamente muito próximas, de um jeito perigoso, me segurei tantas vezes só essa noite para não atacar seus lábios.Melhor colocar uma roupa mais confortável, não?- tento desviar dos seus olhos.
Verdade- ela fala, parecia estar em outra dimensão em outro planeta- Vou pegar uma para você também- depois de alguns segundos me observando, ela se levanta e entra em um corredor escuro, desaparecendo.
Deus... Eu vou ficar louca- murmuro para mim mesma, me afundando no sofá.
Carol está me deixando cada vez mais confusa.
Quando ela me disse que não gosta de mulheres foi como um balde de água fria... Ou melhor, ela me afogou na água fria.
Tudo bem?- volto a atenção para o mundo esterior e vejo Carol com um blusão de algum anime e um short minúsculo- Peguei para você - ela estende as peças de roupa, me entregando.
Vou ao banheiro e me troco, meus olhos começavam a pesar, e minha boca abre involuntariamente.
Quando sai, ela estava apoianda no braço do sofá me esperando, perdida em pensamentos ela olhava fixamente para o chão enquanto mordiscava as laterais do dedão.
Me aproximo e seu olhar sobe, Carol me olha dos pés a cabeça, sinto minhas bochechas esquentarem.
Vamos para o quarto?- ela pergunta, tão íntima e pura que poderia jurar que éramos casadas a alguns bons anos.
Nos duas?- pergunto meio receosa, ainda não sabia o quanto ela estava bêbada, e não queria ser expulsa da casa dela logo cedo.
Sim? Relaxa, não vou te enforcar no meio da noite não- fala com um sorrisinho crescendo em seus lábios.
Engraçadinha- me aproximo mais apertando a pontinha do seu nariz.
Ei- ela fala dengosa, tentando morder meus dedos.
Definitivamente estávamos parecendo um casal, e isso me assustava, muito.
Sua mão delicada me guia até seu quarto, quase totalmente escuro, iluminado apenas pela luz do luar.
Desculpa por não ter te beijado, eu só estou confusa... Isso nunca tinha acontecido antes- Carol fala, estava quase dormindo, meu corpo treme, minha boca seca e meu coração quase estava saindo pela boca.
Seus lábios delicados selam nos meus em um beijo casto, eu estava sonhando?
Não, definitivamente não.
Ela me abraça, desejando uma boa noite, os olhos se fecham e Carol apaga.
4h20 marcava no relógio que se localizava na mesinha ao lado da cama da mais nova.
Depois do rápido selinho, seus olhos que antes pesavam toneladas, foram completamente abertos, me transformando em um quase zumbi.
Carol sentia algo !
Ela gostava de mim?
Ou ela era apenas mais uma Bi confusa?
Isso está cada vez mais complicado, precisamos de uma boa conversa, esclarecer tudo, antes que eu tenha um ataque cardíaco ou algo assim.
Carol dormia confortávelmente, estava aninhada ao meu corpo, enquanto eu surtava em uns 15 idiomas diferentes.
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Campo de morango
FanfictionO quão realista pode ser um sonho? As sensações mais intensas e profundas que em um simples piscar de olhos se acaba. Quem era ela? Por que ela? Essas perguntas se passavam todos os dias na cabeça de Ana Carolina.