Capítulo 03

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Acordo num sobressalto, os passos correndo vindo do corredor

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Acordo num sobressalto, os passos correndo vindo do corredor. Num movimento instintivo, minha mão já está embaixo do travesseiro, fechando firme ao redor do cabo da arma.

Olho rapidamente para o celular na mesa de cabeceira: seis e seis da manhã. Posiciono o dedo no gatilho caminhando até a sala de estar e observo pela fresta do chão da porta.

Os passos se aproximam, tornando-se mais nítidos. Meu coração acelera, mas mantenho a respiração firme e controlada. De repente, três batidas leves interrompem o silêncio, seguidas por uma voz familiar, suave, quase inocente.

— Iskra...? Você está acordada?

É Narine. Meu corpo relaxa um pouco, mas não completamente. Ainda com a arma em mãos, vou até a porta.

Abro a porta devagar, mantendo a arma firmemente segura ao lado do corpo. Do outro lado, Narine está parada, com os olhos grandes e curiosos, segurando seu ursinho de pelúcia. A luz fraca do corredor ilumina sua figura pequena, coberta por camadas de blusas de frio.

— O que você está fazendo acordada tão cedo? — pergunto, suavizando a voz enquanto deslizo a arma para trás, escondendo-a da vista dela.

— Eu, Maksymilian e Konstantin vamos ver o sol nascer. Quer vir? — ela sorri de forma meiga.

Ergo a mão e puxo o cabelo para trás, deixando meu rosto à mostra enquanto um leve sorriso surge nos meus lábios.

— Claro, só preciso fazer algumas coisas antes. Entre.

Ela sorri de volta ao entrar no quarto, e uma onda de proteção me invade.

— Vamos, logo então. Precisamos nos apressar antes que o céu mude de cor — exclama, indo para o meu quarto, sentando-se na beirada da minha cama, e concordo com a cabeça

Vou ao banheiro e apresso minha rotina matinal. Ao sair, vou ao closet, visto um moletom e um corta-vento sobre o pijama de frio, aproveitando para esconder a pistola no cós da calça.

Assim que saio, Narine salta da cama, sua energia contagiante iluminando o ambiente. Ela se aproxima rapidamente, os olhos brilhando de excitação.

— Você está pronta? — pergunta, mal conseguindo conter a animação.

— Quase — respondo, esboçando um sorriso enquanto verifico a pistola no cós da calça, me assegurando de que está bem posicionada.

Narine, percebendo meu gesto, pisca e diz com um tom sério, mas ainda brincalhão:

— Está tudo bem, estamos em casa. Não tem perigo, lembra?— recita o que seu pai sempre diz para ela.

Armas Do CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora