Geto e Gojo estavam vendo um filme de terror qualquer que acharam na Netflix, mas o platinado pegou no sono nos primeiros dez minutos.
O moreno também já não estava tão disposto a fazer algo além de dormir. Encarou o maior e encostou a cabeça em seu ombro, recuou quando sentiu ele se mexendo, mas dormiu novamente. Tentou de novo, sem acordar o garoto.
A sala estava gelada pelo vento gelado que saía do ar condicionado, mas Satoru estava quente. Apenas se aconchegou na curvatura do pescoço do outro e sentiu seus olhos pesarem.
26/06/24. Quarta-feira, 20:28.
Os garotos e o felino acordaram no susto com um grito feminino. A primeira reação de Suguru foi se afastar do outro, corado.
— Que porra é essa que vocês ficam vendo? — Perguntou a mais velha se referindo ao filme que se passava na TV, botando a mão próxima ao coração.
— Ele que pediu para ver. — O menor cruzou os braços.
— Oi, Satoru! — A mulher foi abraçar o amigo de seu filho.
— Oi, tia! — Disse o platinado, ainda sonolento. A mãe de Suguru era muito gente boa.
— Oi para você também, mãe. — Se ajeitou no sofá.
— Nem te vi aí, garoto. — Ironizou, indo abraçar o filho e dar um beijo no topo de sua cabeça, que apenas revirou os olhos. O de cabelos brancos deu uma risada. — Não sabia que ia vir, Satoru. — Foi para a cozinha.
— É, eu também não sabia que viria. Suguru que me convidou.
— Ah, é? E foi legal aí enquanto eu não estive? — Deu uma risadinha, fazendo o moreno citado pular do sofá e ir até a cozinha.
— Mãe, pelo amor de deus! — Sussurrou, corado, fazendo sua mãe apertar sua bochecha esquerda. — E o trabalho, hein? — Perguntou alto, de propósito. Tirou a mão dela de seu rosto com cuidado.
— Foi bem corrido hoje... AH! Inclusive, vem cá. — Sussurrou, chamando o filho. — Hoje, a sala inteira ficou comentando de uma tal policial que quase foi morta por aqui. Eu fui dar uma olhada sobre, depois da aula, e vi que era uma mulher idêntica a mãe do Satoru.
Quase não tinha olhado o celular hoje. Já encontraram a mãe do amigo?
— É ela.
— Puta merda! Eu fui grossa com ele? Não sabia mesmo.
— Relaxa, não foi grossa, não. Mas, como ela está?
— Péssima. Foi um milagre ela ter sobrevivido, só não sabem quanto tempo ela aguentará. — Viu a mulher se deslocar pela cozinha. — Lavou a louça, obrigada. — Agradeceu, olhando para a pia.
Bateu a cabeça? E se tiver perdido a memória? O garoto se iluminou.
— Sabe esse assassino que todos 'tão falando?
— Ghostface?
— Sim. Satoru disse que a polícia suspeita que provavelmente foi ele que fez isso.
— Meu deus...
— Bom, não sei ao certo o que aconteceu, mas o carro dela explodiu ou pegou fogo.
— Eu sei, me falaram lá, mas... Meu deus! Como que eu não soube disso?
— Desde quando você tem tempo para ver as notícias, mãe?
— Passou na TV? Não vi.
— Não sei. Lembra de Ieire?
— Shoko? Claro, por que? SATORU, VOCÊ GOSTA DE STROGONOFF?
— AMO, TIA! - Respondeu, ainda estando na sala.
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When the sun goes down and the moon comes up. - 𝘀𝘁𝘀𝗴
Fiksi PenggemarOnde uma onda de assassinatos brutais aterroriza as pessoas. Ou Onde aparece um admirador. capa feita por mim 💯 arts da capa: aransmind comentários e votos me incentivam a continuar escrevendo 😸