𝐎𝐍𝐃𝐄
- Lie é uma adolescente que nunca havia se interessado por ninguém. Até que, em um dia comum, um 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐨 𝐚𝐛𝐮𝐬𝐚𝐝𝐨 cruza seu caminho, tirando-a do sério e despertando algo além do ódio em seu coração.
- Ashtray é apenas mais um...
Cupido querido Capricha no tiro Acerta uma maluca Que quer ser louca comigo
Cupido — Mc Hariel
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Já havia se passado uma semana. Desde que eu comprei a faca decidi me afastar da Lie. Até que eu entenda minhas ações, sentimentos e o que eu quero fazer com cada um. Em como vou afoga-los ou arranca-los com as mãos.
Posso dizer que me aproximei mais de Jason. E que nós dois estamos virando "conhecidos" por mais que eu ainda não confie nele. Ele é legal. Na verdade, alguém se parecer legal para mim era preocupante.
O garoto me avisou quais caras eram mais perigosos, me explicou quais crimes cada um daqui foi detido. Ele era um grande fofoqueiro, poderia-se dizer. Os únicos caras nos quais ele não sabia nenhum dos crimes do porque estavam aqui era um tal de Rikie, um cara alto de grande porte que me faz duvidar se ele é realmente um adolescente. A Lie e alguns outros grupo de garotos que são fechados entre eles.
— Dizem por aí, que a Lie 'tá aqui por crimes que não cometeu, que ela está aqui para cobrir os crimes de seus irmãos. Mas ninguém sabe se é verdade, dizem também que os crimes delas são os mais pesados entre as garotas. E os seus crimes são os mais pesados entre os garotos. Então... vocês dois estão meio que conectados. — Riu quando eu revirei os olhos.
— Eu nem fiz tantas coisas pesadas assim. — Resmunguei.
— Não? Você está aqui por homicídio qualificado, tráfico de drogas, porte de armas ilegais, ameaças, desacato à autoridade e ainda colocou fogo numa estátua pública.
— Não fale como se fosse os piores crimes do mundo. — Apoiei meu queixo na palma da mão. — E em minha defesa a estátua era de um abusador.
— Só vai se defender nisso? — Olhei para ele como se fosse óbvio.
— Tráfico foi pra sobreviver, os homicídios para não me matarem, o desacato foi porque os polícias acharam que eu era cachorrinho deles e precisava fazer tudo o que me mandavam fazer. Resumindo, foi tudo para sobreviver.
— A meu Deus. — Bateu a mão na testa. — Tudo para sobreviver. — Repetiu rindo. — Hoje vai ter uma festa por causa do Rikie. É aniversário dele e ele convidou todos do reformatório. Você vai?
— Eu não sei. Acho que eu vou ficar na cela, mesmo. — Respondi tombando minha cabeça para trás, suspirando pesado.
— Bem você deveria ir. Você anda meio estressado e no limite. Acho que seria uma boa para se desestressar, sabe?
— Não sei, talvez sim. — Assentiu com a cabeça.
Algumas garotas estavam em nossa frente nos encarando. Jason as encarava de volta, as secando descaradamente.
— Meu Deus você está secando-as descaradamente. — Murmurei rindo.
— E você não? — Me encarou vendo que eu não as olhava. — A esqueci, você está em relacionamento sério com a sua pequena mentira.