TEACH ME PROFESSOR [Elizabeth Olsen]

64... Cozinhando

POV S/N

Acordo incomodado pelos raios do sol, abro os olhos e imediatamente sinto vazio ao meu lado. Olho para baixo e vejo que Lizzie não está mais em meus braços.

Saio da cama e vou procurá-la um pouco preocupado depois do que aconteceu ontem à noite.

Saio do quarto sem fazer muito barulho para não acordar ninguém e eu verifico em todos os lugares que posso, mas não há nenhum vestígio dela.

Logo depois ouvi barulhos vindos da cozinha, então decidi ir verificar e lá estava ela cozinhando.

Eu me escondo atrás da porta para poder olhar para ela sem ser notada.

Eu a admiro e não penso em nada além de quão sortudo sou agora.

"Você é tão linda" eu sussurro, mas ela pula assustada me fazendo rir "Jesus S/n, eu quase tive um ataque cardíaco" ela diz massageando o peito "Desculpe, querida" eu vou até ela abraçando-a por trás, ela vira a cabeça e aproxima os lábios meu deixando-me um beijo doce.

"Bom dia" ela sussurra no meu ouvido me fazendo sorrir

"Bom dia para você, meu amor", dou-lhe outro beijo no pescoço enquanto ela volta a cozinhar.

"O que você está fazendo?" pergunto apoiando minha cabeça em seu ombro

"Bom, acordei cedo e decidi fazer café da manhã para todos", ela explica, mas percebo pelo tom de sua voz que ela está cansada e um pouco deprimida.

"Você não dormiu muito, não é?", pergunto retoricamente, acariciando seus cabelos, e ela assente.

"Sim, eu precisava de um tempo com meus pensamentos, sinto muito se você não me encontrou ao seu lado esta manhã"

"Está tudo bem, mas você poderia ter me acordado, eu teria te feito companhia", eu digo a ela

"Ah, não se preocupe, e você fica tão linda enquanto dorme", ela se vira para mim, estende a mão na minha bochecha e a acaricia gentilmente.

"Você me observou enquanto eu dormia, Olsen?" Eu a provoco e ela sorri para mim. "Sim, um pouco, acho que me ajuda a encontrar a calma dentro de mim, você é a única coisa que acalma a tempestade em mim", ela admite olhando nos meus olhos e eu faço o mesmo, me perdendo naqueles mármores verde-esmeralda.

"Eu gostaria de fazer mais" eu digo olhando para baixo

"Você já faz tanto por mim, querida, você me faz feliz e acredite, faz muito tempo que não me sinto assim", ela coloca dois dedos sob meu queixo, puxando-o para cima para que eu possa olhar para ela.

"Sim, mas-"

"Não, mas, eu estou bem, ok?" ela me tranquiliza, mas eu olho para baixo e não posso deixar de notar os hematomas em seu braço e uma sensação de raiva de Robbie cresce em mim. Eu o odeio, odeio que ele a machuque, odeio que ele

trata ela assim. Ela deve ter notado que eu estava olhando para o braço dela porque ela imediatamente tenta desviar o olhar de mim.

"Ei, estou bem, não se preocupe" ela repete, mas não consigo me acalmar

"Eu não posso, eu odeio o que ele fez com você, a primeira vez que vi a marca vermelha no seu pescoço, porra, eu queria estragar todo o plano e ir bater nele com minhas próprias mãos e ontem à noite ouvi você gritar de dor, eu..."

"Ei, amor, olhe para mim por um segundo", ela me interrompe, pegando meu rosto em suas mãos. "Estou bem, estamos bem e estou segura agora, quando estou com você, me sinto segura e protegida, então ficaremos bem", ela diz tentando me tranquilizar.