TEACH ME PROFESSOR [Elizabeth Olsen]

cap 77... Um corpo morto na cadeira

POV S/N

"Vamos, sente-se" ela ordena quando a porta é fechada

"Vou falar com o treinador e tentar não fazer você ser expulsa, mas você tem que se desculpar com ele" ela me diz

"Eu pedi desculpas a ele? Você está brincando comigo?" eu fico nervoso

"Não s/n, estou falando sério, você exagerou" ela cruza os braços

"Mas você o viu? Ele estava só esperando para foder vo-"

"Oh Deus s/n pare, você quase bateu nele, você entende que é sério?" ela diz ficando nervosa também

"Eu tinha todos os motivos, ele estava te tocando demais!" eu digo em minha defesa "Sim, bem, obrigada, eu poderia ter conseguido sozinha, mas em vez disso você sempre tem que ampliar tudo" ela revira os olhos.

Ok, ela provavelmente está realmente brava.

"E quanto ao seu pedido de desculpas? Ainda estou esperando por ele" eu comento

"Desculpe, o quê?" ela pergunta arregalando os olhos "Bem, sobre esta manhã e então você quebrou sua promessa" eu explico

"Você tá brincando comigo s/n? Sério? Depois de toda a merda que você fez! Você ficou bêbado pra caralho e estava prestes a bater em alguém! Você entende o quão desconfortável você me deixou?" ela grita, balançando os braços e andando de um lado para o outro no vestiário

"Bem, a culpa é sua, então não mexa comigo Lizzie" eu murmuro, ela inclina a cabeça. "Mas você ouve como você fala? Você continua resmungando apenas palavrões e age como uma criança. Não tente me culpar. Essa é sua escolha, você escolheu beber, você escolheu agir assim, ok? Você não pode sempre culpar todo mundo pelo seu comportamento" ela aponta o dedo para mim levantando sua voz e acho que nunca a vi tão brava, mas acima de tudo decepcionada comigo.

"Bem, eu não sei o que fazer sobre isso, ok? Eu sempre resolvi meus problemas assim e não conheço outra maneira!" tento me levantar para ir até meu armário, mas perco o equilíbrio, mas ela corre a tempo me agarrando e me faz sentar no banco.

Então ela se afasta de mim balançando a cabeça.

"Olha pra você s/n, você não consegue nem ficar de pé" ela sussurra com a voz agora quebrada pelas lágrimas, eu não consigo nem levantar a cabeça para olhar para ela, porque mesmo que eu esteja tentando manter uma parede entre mim e ela, dói pra caralho saber que estou decepcionando ela agora mesmo.

"Você deveria me ajudar a não me acusar, não preciso que me digam o quão merda eu sou, eu já sei, obrigada" eu respondo tentando não chorar, trazendo à tona meu lado frio para não ser destruída ainda mais.

"Eu não quis dizer isso s/n e você sabe disso bem" ela suspira se aproximando de mim e sentando ao meu lado eu mantenho minha cabeça baixa evitando seu olhar.

"Mas eu não sei o que fazer, entendeu? Eu pensei que eu era o suficiente, que eu era o suficiente para derrotar seus demônios" ela tenta pegar minha mão, mas eu a empurro para longe "Não me toque" eu grito virando para o outro lado. Eu sinto sua culpa, mas não tanto quanto a minha que cega eu.

Eu a ouço suspirar pesadamente "Por favor, não faça isso, não torne as coisas mais difíceis", ela sussurra

"Eu sou apenas um problema para você, hein? Um fardo que você não consegue lidar. Bem, você deveria ter pensado nisso primeiro, Elizabeth, porque eu sou quem eu sou e não sei o que fazer sobre isso!" Eu grito e enquanto isso as lágrimas escorrem pelo meu rosto queimando-o.

"Nem diga isso, você-você não é um fardo, é só-"

"O quê? Diga, vamos lá, diga que você não-" Algo desperta no meu estômago, que se revira mais e mais até se tornar insuportável.