𝙊 𝙆𝙖𝙧𝙢𝙖

Água benta|🔪

Na madrugada, o estabelecimento ainda estava ocupado, entretanto com menos clientes. Enquanto Seungmin andava pelo corredor, um dos garçons chegou correndo em sua direção.

— Oh, Seungmin! Precisamos de ajuda lá em frente, tem um cliente pedindo por você. — Ele diz, a voz parecia apreensiva.

— Por que você não vai?

— Eu já mandei vários garçons ir, nenhum conseguiu satisfazer o senhor, ele está pedindo especificamente por você...

— É, até uma puta é tratada com mais consideração que eu — murmurou guardando o dinheiro

— Eu sinto muito que você passe por isso, Seungmin... — Ele responde suavemente enquanto seu olhar mostrava um pouco de pena e tristeza ao olhar para ele.

— Tudo bem, não é culpa sua, é culpa do arrombado que chamamos de chefe —  garçom o olhava com um olhar de pena ao ouvir sua fala e concordou triste.

— Não, eu entendo... você é um bom funcionário, Seungmin, de verdade. Você merece mais do que isso.

— Obrigado — sorri simpático e se retira, indo até o tal cliente — boa noite, senhor, posso perguntar por que quer que eu te atenda? — ele analisa o homem a sua frente, ele era... o padre da igreja que sua vó frequentava? Num clube noturno?

— Finalmente você chegou, já passei mais de 2 horas esperando e ninguém aqui conseguiu atender direito minha mesa.

—  Todos os garçons aqui trabalham com muito esforço pra agradar os clientes, e se você é um pervertido eu não tenho culpa

— Eu sou um dos investidores mais importantes desse estabelecimento, preciso desse serviço, e só você parece saber me atender

— Investidor?

Ele suspira e olha para Seungmin irritado, sua expressão mostrava frustração enquanto ouvia seu comentário. Depois de um minuto ele finalmente responde.

— Eu sou um dos investidores mais importantes desse estabelecimento, preciso desse serviço, e só você parece saber me atender

— Ah... tá.

— Teria a gentileza de me servir? Já faz 2 horas que eu espero... — O cliente o olha maliciosamente e responde com uma voz suave.

— claro

— eu quero você sentando em mim enquanto eu bebo vinho tinto

Seungmin ri incrédulo — Eu não faço parte do cardápio, senhor

— Você claramente é, você é a principal atração desse estabelecimento — Seungmin fica realmente incomodado com aquela fala

— 20 mil dólares — O cliente estava surpreendido com o preço. Depois de um momento ele responde, sua voz suave porém incrédula enquanto te olha.

— 20 mil...? Você está me chantageando?

— Tá, e você achou que eu ia te dar de graça?

—Eu posso te pagar 25 mil, se você fizer o que eu quero... — diz colocando o dinheiro em cima da mesa.

— claro

— Eu exijo um bom serviço, então senta na minha frente enquanto eu bebo

— não na frente de tanta gente, né... — na real ele só se importava porquê não podia o matar na frente das pessoas

— Tem razão, seria melhor num lugar mais privativo. Vamos ali embaixo — Ele responde, enquanto aponta em direção ao corredor que dava pra parte mais interna do clube, onde tinha uns quartos que ninguém entra a um tempo. Depois de alguns segundos, ele fecha a porta atrás de si e o observa com expressão maliciosa. A iluminação da pequena sala era fraca, e parecia escuro e desconfortável.

— Venha, fique mais próximo... — Seungmim se senta no colo dele de costas ainda com o avental já que precisaria da faca depois, e suspira querendo morrer, ou matar

O cliente permaneceu em silêncio por alguns segundos enquanto acariciava seu corpo

— Que bom garoto, você sempre atende as vontades dos clientes, não é?

— Atendo. Sempre... supero as expectativas — disse num tom subliminar.

— Se incline para frente um pouco, quero te provar algo — O cliente olhava atentamente Seungmin se inclinando para frente. Depois de um momento ele colocava as mãos em sua cintura enquanto ele se inclinava e falava ao seu ouvido maliciosamente

— Você faz isso com todos os clientes? — ele ri levemente enquanto passa sua língua suavemente por seu pescoço – Seungmin queria gorfar.

— Se é isso que os clientes querem... não vou negar não é? — ele sorri malicioso tirando a faca do avental, mas já que estava inclinado de costas pra ele não deu para o cliente ver

— Então você está sempre disponível de acordo com as vontades dos homens? A qualquer momento, a qualquer hora, a qualquer noite...

— Contanto que esteja com meu avental... estou

— E se eu quiser você sem ele...? —

— Eu posso tirar pra você... Mas pode ter consequências...

— Consequências é, pequeno? Que tipo de consequências um garotinho como você poderia causar? — O cliente rio em desprezo, mas quando viu seungmin se virar pra ele com uma faca na mão, sua expressão mudou para uma mistura de medo e surpresa enquanto olhava para a faca em sua mão atentamente.

— O que você está fazendo, moço? — Ele pergunta com a voz fraca e trêmula

— "Moço"? Cadê o "pequeno"? O "garotinho"? — ri sarcástico tirando o avental

— me machuque, pegue o meu dinheiro, faça o que for. Mas p-por favor, tenha piedade, eu n-não direi nada! — Ele implora, desesperado enquanto o observa a faca ainda suja de sangue da sua ultima vitima

— Se eu comecei a fazer isso não vou parar por dinheiro, meu amor — disse ironico levantando seu queixo com a faca — já tava na hora de você morrer mesmo, tá tão velhinho, e acabado... já que é tão cristão por que não vai conhecer Deus?

Seu rosto mostrava uma mistura de medo e pavor, enquanto tremia de maneira descontrolada — S-seu monstro! O que eu fiz para você, pelo amor de Deus?! Por favor, tenha compaixão! — Ele implora desesperado, com voz tremida

— Eu sou o monstro? Eu não sou, eu sou vingativo, você me assédiou, então vou fazer algo muito pior pra você, mas se você me tratar bem, eu te trato bem também. Eu sou o karma que você não queria pra sua vida.  — O cliente permaneceu em silêncio enquanto o observava com pavor, seu corpo tremia enquanto tentava se mover, porém não conseguia devido a posição que Seungmin o colocou.

— Eu peço desculpa! Eu juro, foi só uma brincadeira, uma brincadeira! — Ele implora desesperado enquanto tenta se afastar da faca em seu queixo

— Brincadeira que me fez sentir nojento sem ter feito nada... — começou a enfiar a faca no pescoço dele devagarinho, para a dor ser cada vez mais lenta e agoniante

— S-seu monstro! S-seu maldito! Eu te-te imploro! Eu p-peço desculpas! — Ele fala desesperado enquanto seus olhos começavam a lacrimejar.

— Tão fraco — ele crava a faca abaixo do seu pomo de Adão — Seu sangue é minha água benta! — ele crava a faca com força em seu rosto várias vezes desfigurando todo.