𝙋𝙍𝙊𝙇𝙊𝙂𝙊

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" E se você me machucarBem, está tudo bem, queridaSó palavras sangramDentro destas páginas, você apenas me abraçaE eu nunca vou te deixar ir "— Photograph, Ed Sheeran

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" E se você me machucar
Bem, está tudo bem, querida
Só palavras sangram
Dentro destas páginas, você apenas me abraça
E eu nunca vou te deixar ir "
— Photograph, Ed Sheeran.

" E se você me machucarBem, está tudo bem, queridaSó palavras sangramDentro destas páginas, você apenas me abraçaE eu nunca vou te deixar ir "— Photograph, Ed Sheeran

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MERLIA BATIA a caneta incessantemente na sua pequena mesa de estudos, lendo e relendo inúmeras vezes a carta de despedida que deixaria para seu melhor amigo. Ela se perguntava se tinha colocado naquele pedaço de papel tudo que sentia em seu coração, e tudo que não teve coragem de dizer a ele pessoalmente.

Eles eram melhores amigos desde que nasceram praticamente, tendo apenas uma semana de diferença entre o nascimento do garoto para o da garota, que tiveram ainda mais incentivo da família para que essa amizade fosse duradoura. Mas, ah agora eles se separariam pela primeira vez em suas vidas.

A Martinez precisava seguir seu sonho, mesmo que isso significasse que ela tivesse que se mudar de Outer Banks para New York só para fazer um dos cursos mais renomeados de fotografia. Aquele mesmo que desde o momento que ela descobriu a sua paixão pela fotografia desejou fazer.

Ela sentia seu coração apertar toda vez que se lembrava que não teria mais seu pai por perto, e que largaria todos os seus amigos naquela pequena ilha. Também teria que se acostumar a não fotografar apenas as paisagens praianas, e que agora poderia registrar novos ares.

Merlia segurou firme a caneta que deslizava entre seus dedos e se ajeitou na cadeira antes de escrever a última frase daquela carta. Talvez aquilo que ela sentia que faltava entre as inúmeras palavras escritas ali.

"Tenho certeza de que nossa história não acaba por aqui e que isso é apenas um até logo.
Ass: solzinho."

A loira prendeu os lábios com força e largou a caneta encima da mesa, e foi nesse instante que ela escutou três batidinhas na porta, que a fez apoiar suas mãos na parte de trás da cadeira para se virar em direção a porta que estava bem atrás dela.

𝑆𝐴𝐺𝑅𝐴𝐷𝑂 𝑃𝑅𝑂𝐹𝐴𝑁𝑂; Rafe CameronOnde histórias criam vida. Descubra agora