- Sinopse -
Confie em mim, eu queria dar um soco na sua cara uma ou cinco vezes.
Quando o homem que você idolatrava quando criança se torna seu treinador, isso deveria ser a melhor coisa do mundo. Palavras-chave: deveria.
Não demorou uma semana para...
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As próximas duas semanas se passaram normalmente. Os treinos foram bem, Harlow e Jenny finalmente voltaram de sua obrigação na equipe nacional e os Pipers venceram os dois próximos jogos na temporada. Eu trabalhei, fiz exercícios e Christopher veio quase todas as noites. Nós assistimos televisão, ou ficamos irritando um ao outro, jogando Uno ou poker, que ele me ensinou a jogar. Algumas noites ele apareceu quando eu estava prestes a iniciar a ioga. Ele me ajudou a tirar o sofá e fez isso comigo.
Foi tudo muito bem, divertido e fácil.
Eu amei as rotinas e saber o que esperar a maior parte do tempo.
Havia apenas duas desvantagens, e ambas giravam em torno de fêmeas.
As meninas na Pipers deram-me olhares estranhos e disseram coisas, quando elas pensavam que eu não estava escutando. Levou alguns dias para ignorá-las e outros para apenas sorrir para elas e lembrar-me que podia ir dormir, sabendo que não tinha feito nada para ser facilmente envergonhada.
Alguns dias eram mais fáceis que outros, mas enquanto nós continuassemos jogando bem como uma equipe, gostaria de engolir e manter minha boca fechada. Harlow por outro lado, não tinha qualquer problema em dizer para as meninas mais jovens, para se importarem com seus próprios negócios e focar no futebol e não ficar espalhando mexericos. Ela fez isso, sem me perguntar uma vez nada sobre o que se passava com Christopher.
Os e-mails tinham voltado. Começou como apenas uma mensagem ou duas de mulheres fãs, mas em pouco tempo aumentou para três ou quatro.
No momento em que a imagem de meu pai, tirando fotos de todos nós no jantar, começou a ser distribuída, eles eram tão frequentes que eu parei de ler e-mails de pessoas que eu não conhecia. Eu não disse nada a ninguém.
Eu não queria. Quanto menos atenção eu trouxessea mim mesma e Christopher, seria melhor, eu imaginei.
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“Puta merda.”
Eu me virei para ver quem era o professor da sexta série ‘puta merda’, e congelei. Sério, eu congelei.
“Puta merda,” eu repetia as mesmas palavras que tinham acabado de chegar da boca da outra mulher.
Era o alemão atravessando o campo de ensino médio, que teria sido um momento 'puta merda' para começar, se eu já não estivesse acostumada a vê-lo o tempo todo. Mas havia dois homens caminhando ao lado dele. Um era outro alemão que vi jogar muitas vezes, e o outro é um espanhol que eu tinha conhecido antes e passou a ter uma colónia comercial rodando na televisão.
Eles fazem cocô. Todos eles fazem cocô. Cada um deles. Eu respirei fundo e olhei ao redor do campo para os quatro professores que se ofereceram para ajudar, com a Academia de futebol naquela manhã de sábado. Quatro gols pequenos, tinham sido criados, há cerca de meia hora atrás, em preparação para as vinte crianças que tinham previamente se matriculado.